VANNILDO MENDES - Agencia Estado
BRASÍLIA - O ex-policial civil Marcelo Toledo, um dos investigados da Operação Caixa de Pandora e ex-braço direito do secretário Durval Barbosa, pivô do escândalo do mensalão do DEM no governo Arruda, foi um dos alvos da operação de busca e apreensão que a Polícia Federal fez na manhã de sábado de carnaval em Brasília. Na prática, esse foco aproxima as investigações da PF ainda mais de Paulo Octávio, governador em exercício no lugar do licenciado e preso José Roberto Arruda. Toledo trabalhou com Durval Barbosa na Secretaria de Assuntos Institucionais e foi um dos seus assessores de confiança. A secretaria era uma espécie de "bunker do caixa dois", de onde o ex-secretário Durval comandava a máquina de arrecadação e distribuição de propinas. Nas investigações da Operação Caixa de Pandora, Toledo aparece cuidando dos interesses de Paulo Octávio no rateio do dinheiro da propina.
Nos depoimentos dados à PF, Durval aponta Toledo como um dos investigados que recebia propinas do esquema em nome de Paulo Octávio. Procurado, Toledo não quis se manifestar. Hoje, pela manhã, na casa do ex-policial civil, no Lago Sul, ninguém atendeu a reportagem. O novo foco da PF complica a vida do governador em exercício porque em outra fita, da coleção de gravações feita por Durval, já aparece Marcelo Carvalho, outro executivo da construtora e incorporadora imobiliária de Paulo Octávio, recebendo propina na sala do então secretário, ainda no governo de Joaquim Roriz (2003-2006).
A operação de buscas e apreensões atingiu 21 endereços de pessoas e órgãos públicos investigadas por envolvimento no esquema de corrupção no governo do DF. Determinadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), a pedido da Procuradoria-Geral da República, as diligências estão ligadas a fatos novos que complicariam ainda mais a situação do governador José Roberto Arruda, preso desde quinta-feira por tentativa de corrupção de testemunhas e obstrução das investigações. Todo o material apreendido foi levado para análise e perícia na Diretoria de Inteligência da PF.
Entre os locais devassados pelos policiais estão os palácios do Buriti, em Brasília e do Buritinga, na cidade satélite de Taguatinga, onde o governador despacha. Foram apreendidos documentos, planilhas, agendas e U$ 2,6 mil, além de R$ 1 mil.
Do total de mandados, 12 atingiram residências de investigados, cujos nomes não foram revelados pela PF, além do escritório da empresa Na Hora, que mantinha um contrato milionário com o governo do DF, no valor de R$ 12 milhões/ano.
BRASÍLIA - O ex-policial civil Marcelo Toledo, um dos investigados da Operação Caixa de Pandora e ex-braço direito do secretário Durval Barbosa, pivô do escândalo do mensalão do DEM no governo Arruda, foi um dos alvos da operação de busca e apreensão que a Polícia Federal fez na manhã de sábado de carnaval em Brasília. Na prática, esse foco aproxima as investigações da PF ainda mais de Paulo Octávio, governador em exercício no lugar do licenciado e preso José Roberto Arruda. Toledo trabalhou com Durval Barbosa na Secretaria de Assuntos Institucionais e foi um dos seus assessores de confiança. A secretaria era uma espécie de "bunker do caixa dois", de onde o ex-secretário Durval comandava a máquina de arrecadação e distribuição de propinas. Nas investigações da Operação Caixa de Pandora, Toledo aparece cuidando dos interesses de Paulo Octávio no rateio do dinheiro da propina.
Nos depoimentos dados à PF, Durval aponta Toledo como um dos investigados que recebia propinas do esquema em nome de Paulo Octávio. Procurado, Toledo não quis se manifestar. Hoje, pela manhã, na casa do ex-policial civil, no Lago Sul, ninguém atendeu a reportagem. O novo foco da PF complica a vida do governador em exercício porque em outra fita, da coleção de gravações feita por Durval, já aparece Marcelo Carvalho, outro executivo da construtora e incorporadora imobiliária de Paulo Octávio, recebendo propina na sala do então secretário, ainda no governo de Joaquim Roriz (2003-2006).
A operação de buscas e apreensões atingiu 21 endereços de pessoas e órgãos públicos investigadas por envolvimento no esquema de corrupção no governo do DF. Determinadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), a pedido da Procuradoria-Geral da República, as diligências estão ligadas a fatos novos que complicariam ainda mais a situação do governador José Roberto Arruda, preso desde quinta-feira por tentativa de corrupção de testemunhas e obstrução das investigações. Todo o material apreendido foi levado para análise e perícia na Diretoria de Inteligência da PF.
Entre os locais devassados pelos policiais estão os palácios do Buriti, em Brasília e do Buritinga, na cidade satélite de Taguatinga, onde o governador despacha. Foram apreendidos documentos, planilhas, agendas e U$ 2,6 mil, além de R$ 1 mil.
Do total de mandados, 12 atingiram residências de investigados, cujos nomes não foram revelados pela PF, além do escritório da empresa Na Hora, que mantinha um contrato milionário com o governo do DF, no valor de R$ 12 milhões/ano.
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