NOTA DO BLOG DO SARAIVA:
Com a palavra os meus amigos e Professores, que entendem tudo de Análise sintática, Semântica, Linguística, etc...e tal : Leda Ribeiro, Colaboradora do Blog e DiAfonso, do Blog TERRA BRASILIS.
Aguardo um pronunciamento dos dois, e, fiquem tranquilos que os Guerrilheiros Virtuais são nossos amigos.
Eu que não sou professor de nada, não estudei a nova gramática da língua portuguesa e não recordo mais da divisão de períodos na análise sintática, confesso que gostei muito to texto.Grande abraço para os Guerrilheiros Virtuais.
Saraiva
Filho da puta é adjunto adnominal (ou paronomástico), se for "conheci um juiz filho da puta". Se for "o juiz é um filho da puta", daí é predicativo.
Agora, se for "esse filho da puta é um juiz", daí é sujeito.
Porém, se o cara aponta uma arma para a testa do juiz e diz:
"Agora nega a liminar, filho da puta!" - daí é vocativo.
Finalmente, se for: "O ex-juiz Nicolau dos Santos Neto, aquele filho da puta, desviou o dinheiro da obra pública tal" - daí é aposto.
Que língua, a nossa, não?
Um comentário:
Caro Cumpadi Saraiva, boa noite!
A análise é interessante e, de um modo geral, apropriada. Entretanto, há duas considerações a fazer:
1.Quanto ao termo "paronomástico" (e, aqui, não se trata de uma contraposição ao que o autor escreveu, mas, apenas, a uma questão de ótica analítica: "paronomásia", embora indique ADNOMINAÇÃO, não está no campo da sintaxe, mas da semântica, isto é, diz respeito ao campo do sentido. Assim é que "paronomásticos" são aqueles termos que apresentam sentidos diversos, numa mesma língua.
2. A expressão DA PUTA, em todas as ocorrências, é ADJUNTO ADNOMINAL.
Abs!
Gostei da postagem, vou trabalhar em sala de aula... rsrsr
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