Por Stanley Burburinho
Roberto Gurgel quer pena ‘máxima’ para grevistas anti-Serra
O procurador-geral eleitoral, Roberto Gurgel, encaminhou hoje (22) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) parecer em que pede multa “máxima” (R$ 25 mil) contra o sindicato de professores que comandou paralisação no final de março em São Paulo.
A manifestação dos grevistas aconteceu na véspera de o pré-candidato à Presidência José Serra (PSDB) deixar o governo do estado.
A representação encaminhada ao procurador foi feita pelos diretórios nacionais do PSDB e do DEM contra o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e a presidente da entidade, Maria Izabel Azevedo Noronha.
No documento, os partidos acusam os grevistas de ferirem a Lei Eleitoral ao entoarem palavras de ordem como “Serra, você não será Presidente da República” e “Esse senhor tem competência para ser presidente do Brasil?”
No parecer, Gurgel considera as manifestações propaganda eleitoral antecipada negativa.
“O movimento grevista, que deveria destinar-se ao debate das condições de trabalho, terminou sendo utilizado para fazer criticas e veicular propaganda negativa do PSDB e seu pré-candidato, José Serra”, diz trecho do documento.
Comentário
Confesso que não entendi. A greve era contra o governo do Estado. O governador era José Serra que, além de governador, era candidato a candidato à presidência da República. Pode-se criticar a oportunidade ou não de greve no serviço público, de se parar as ruas etc. Mas nunca assisti uma greve que não desancasse a autoridade máxima do setor em greve. Discutir condições de trabalho em passeata é piada. Só se fosse através de canto jogral.
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Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)
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