Não
é de hoje que nosso Blog reclama e denuncia os juros e tarifas
exorbitantes, extorsivos, infames e inaceitáveis ( a redundância se
aplica diante do absurdo do fato) que os Bancos, públicos e privados
praticam. Apresentando ano após ano, balanços com lucros "estupendos",
tudo as custas da prática de cobrar dos clientes, percentuais sobre
empréstimos, cheque especial, cartões e financiamentos, que beiram a
agiotagem, e fazem "corar de vergonha" qualquer um que tenha "isso" na
cara.
Protestamos diversas
vezes contra a falta de vontade dos governos, desde sempre, em enfrentar
esse "câncer" econômico que é a sanha dos banqueiros em investir sobre o
dinheiro dos depositantes e de lhes tirar o "couro" toda vez que
emprestam dinheiro. Todos nós sabemos que o objetivo da BANCA é o lucro,
mas, em relação aos níveis e formas como isso é "perseguido e
alcançado" deve existir limite.
Os BANCOS e seus
BANQUEIROS, nunca tiveram limites. Prestam um serviço de péssima
qualidade, oferecem agências desconfortáveis e filas intermináveis, além
de serviços online inseguros, cheios de informações imprecisas, e ainda
se dão ao desplante de colocar juros e tarifas em tudo e por tudo.
É com grande alegria e
forte dose de esperança que leio a notícia de que o governo da
Presidenta Dilma Rousseff vai encarar mais essa briga e através da
redução dos juros cobrados pelos BANCOS DO BRASIL e CAIXA ECONÔMICA, em
diversas linhas de crédito, forçar a concorrência a reduzir as suas
taxas para que não perca competitividade.
Não há nada que
justifique por exemplo, conforme publicado no jornal O Globo de hoje
(17/03) que o BANCO SANTANDER cobre 10,31% ao mês no seu cheque
especial, assim como não há nada que explique à luz da honestidade e
mesmo das regras da Lei de Mercado, que algumas financeiras e operadoras
de Cartão de Crédito cobrem até 15 / 16% NO ROTATIVO desse produto.
É esperar para ver se a boa notícia se concretiza, pois terá grande reflexo nos níveis de crescimento e investimento.
A presidenta Dilma
Rousseff, só por ter resolvido enfrentar a "BASE ALIADA" e seu
fisiologismo descarado, e agora partir para acabar com a "quase
agiotagem" dos bancos, já terá feito valer seu mandato. Por tudo o que
já fez e espera-se ainda vá fazer, para ficar DEZ, só mesmo faltará dar
um jeito na saúde pública, acabando com a privatização desavergonhada
que está sendo gradualmente implantada e oferecendo ao sofrido povo um
mínimo de atendimento com dignidade e eficiência.
O resto virá por
acréscimo de "misericórdia", pois, sem "base aliada" para atrapalhar e
sem a "BANCA" para esfolar, a maioria dos problemas correlatos já terá
sido resolvida.
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