quarta-feira, 7 de março de 2012

Protógenes X Cachoeira: até onde vai o crime organizado


A propósito da revelação sobre a autoria e a cumplicidade no episódio do grampo sem áudio – clique aqui para ler “Apareceu o grampo sem áudio ?” e aqui para ler “Grampo sem áudio – o que farão o Zé e o brindeiro Gurgel ?” – este ansioso blogueiro conversou com o ínclito delegado e deputado federal Protógenes Queiroz, sobre pronunciamento que pretende fazer na Câmara.

Protógenes acredita que é obrigação da Câmara, como instituição da República, manifestar-se para protestar contra essa possível ligação do crime organizado com membros da Magistratura e do Senado Federal.

A mesma estrutura – pensa ele – que o perseguiu na Polícia Federal e provocou a demissão de Paulo Lacerda parece sobreviver.

Com o apoio que a estrutura – em pleno funcionamento – tem no PiG (*), diz ele, isso é uma ameaça à República – e por isso a Câmara tem que se por de pé.

No passado, com Daniel Dantas, diz Protógeners, que o prendeu duas vezes, o crime organizado operava com mais sofisticação.

Sempre com o apoio do PiG.

Hoje, o crime organizado parece operar com padrões mais rústicos – mas continua a ser o que é: crime organizado, diz Protógenes.

Rústico, grosseiro, mas, ainda, possivelmente, entranhado nos mais altos níveis da Magistratura e do Senado - sempre acobertado pelo PiG – é o que Protógenes pensa em dizer, segundo contou a este ansioso blogueiro.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Do Conversa Afiada - Publicado em 6/3/2012
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