Em sua coluna de hoje publicada no jornal O Globo e replicada no Globo Online o jornalista Ancelmo Goes escreve:
Manchete perdeu
Mas, Ancelmo, você reproduziu a opinião do advogado da emissora. E a do(s) advogado(s) do(s) funcionários(s) da extinta Manchete?
O fato, para quem não sabe, em linhas gerais, resume-se ao seguinte: uma concessão de serviço público (Rede Manchete) foi vendida a um grupo (TV Omega, Rede TV!), sem que os direitos trabalhistas, FGTS e o escambau dos trabalhadores estivessem quitados. Eles que fossem reclamar na Justiça.
O resultado está aí. Em mais um do absurdos do estado brasileiro. Enquanto antigos donos da Manchete vivem na mordomia, funcionários ficam ao deus-dará, sem que estado e sindicato movam uma palha.
Como uma concessão do estado (portanto do povo brasileiro) é passada adiante sem que os direitos dos trabalhadores estejam assegurados?
Esse é o verdadeiro Pânico na TV, que não aparece nos jornais.
.
Manchete perdeu
A 9 Câmara Cível do Rio decidiu, por unanimidade, que a Rede TV! não é sucessora da finada TV Manchete e “não tem de pagar nenhuma dívida além do que foi contratado”.
A decisão “atinge também as reclamações trabalhistas”, na opinião do advogado da emissora, Marlan Marinho.
Mas, Ancelmo, você reproduziu a opinião do advogado da emissora. E a do(s) advogado(s) do(s) funcionários(s) da extinta Manchete?
O fato, para quem não sabe, em linhas gerais, resume-se ao seguinte: uma concessão de serviço público (Rede Manchete) foi vendida a um grupo (TV Omega, Rede TV!), sem que os direitos trabalhistas, FGTS e o escambau dos trabalhadores estivessem quitados. Eles que fossem reclamar na Justiça.
O resultado está aí. Em mais um do absurdos do estado brasileiro. Enquanto antigos donos da Manchete vivem na mordomia, funcionários ficam ao deus-dará, sem que estado e sindicato movam uma palha.
Como uma concessão do estado (portanto do povo brasileiro) é passada adiante sem que os direitos dos trabalhadores estejam assegurados?
Esse é o verdadeiro Pânico na TV, que não aparece nos jornais.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário