Em um dos diálogos, sobre a compra de eletrodomésticos, Cachoeira orienta a mulher a não emitir nota no próprio nome:
- Andressa: Manda 30 (R$ 30 mil). Cê pode mandar 30 hoje?
- Cachoeira: Posso. Quanto deu tudo?
- Andressa: Aquele dinheiro que tu disse que ia fazer por 200, não vai dar, não. Tenho de comprar eletrodoméstico ainda. Não tem jeito. Ainda consegui 30% de desconto onde a gente está comprando em pronta entrega. Mas não vai dar, não.- Cachoeira: Tá bom. Não aparece, não.- Andressa: Não, estou tirando tudo no nome do Alexandre. Os boletos “é” tudo no nome dele.- Cachoeira: Tá bom, amor. Mas nem lá você pode ir. Tudo através dele.
As gravações também mostram que, após o casal sair da casa que foi do
governador de Goiás, Marconi Perillo, Cachoeira pede a Andressa que
retire móveis e pratarias, que, segundo ele, foram escondidas pelo
ex-vereador Wladimir Garcez, tido como um dos auxiliares de Cachoeira:
- Cachoeira: Wladimir foi lá mais cedo e escondeu as pratarias dentro da cozinha. Vai lá pegar, por favor.- Andressa: Amor, móveis vai ficar tudo lá?- Cachoeira: Eu ofereci R$ 300 mil pelos móveis e ele não quis.- Andressa: Por quanto você vendeu?- Cachoeira:
Dois e cem (R$2,1 milhões). Tá bom. Cem (mil reais) é do Marconi.
Precisava passar esse trem logo para o nome dele porque não vamos perder
um cliente de bilhões à toa, né?- Andressa: Roupa de cama, coisas de banheiro, nada vai?- Cachoeira: Deixa do jeito que está. Pega só as pratarias. Se custou tudo 600 mil, deixa lá. Para isso vai ganhar um carro zerinho.
Em outra passagem, Cachoeira diz à mulher que não quer que ninguém saiba
que eram eles que moravam na casa (pede inclusive para dispensar a
empregada):
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