segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Tracking do PT sai quente: 32% a 19% a 13%


‘Apurado por telefonemas na noite de ontem, levantamento informal do partido tem potencial para levar euforia ao líder nas pesquisas Celso Russomano, preocupação ao declinante José Serra e otimismo ao renovado Fernando Haddad
Brasil 247
Levantamento de opinião realizado na noite de ontem, domingo 26, pela campanha do candidato do PT, Fernando Haddad, tem o potencial para despertar euforia no primeiro colocado nas pesquisas dos institutos Ibope e Datafolha, preocupação no segundo e otimismo no terceiro – o próprio Haddad. Exibidos os primeiros programas de televisão e as inserções comerciais de 30 segundos durante a programação normal das emissoras – peças consideradas pelos marqueteiros como as mais importantes na sedução ao eleitor --, a campanha petista apurou, em pesquisa via telefone, o chamado trekking, que Celso Russomano está 32% de intenções, contra 19% para José Serra, do PSDB, e 13% para Haddad. 247 ainda não obteve informação sobre os resultados dos demais candidatos neste levantamento.
O tracking, entre os muitos instrumentos de monitoramento das intenções do eleitor, é o mais ligeiro. Todas as grandes campanhas o realizam diariamente, logo após o início do horário eleitoral gratuito pela televisão. Há quem faça até duas ou três vezes ao dia, quando se chega à reta final. Por meio de  telefonemas, com base estatística que o deixa mais próximo de uma enquete do que de uma pesquisa com base científica mais apurada. Ao contrário do que acontece com as pesquisas, os trekkings não são registrados na Justiça Eleitoral e servem de bússolas para as campanhas, que ajustam uma série de detalhes a partir dos seus resultados.
A olho nu, o que se vê neste momento da eleição paulistana tem reflexo muito semelhante ao resultado do trekking petista. Sendo recebido com status de celebridade em seus compromissos eleitorais, Russomano conseguiu uma base firme entre seguidores de igrejas pentescostais e, também, nas classes C e D, entra as quais suas críticas à qualidade dos serviços municipais encontram ressonância. Cresce nas análises a tendência de vê-lo, supreendentemente, como tendo um lugar seguro no segundo turno. Independentemente de seu menor tempo na televisão, de pouco mais de dois minutos contra sete minutos para Serra e Haddad cada um, seu discurso parece que pegou.”
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