‘Como a Globo, as suas coirmãs e os
proprietários dos diferentes meios de comunicação vão se comportar quando
manifestações, a exemplo de "Um Dia Sem A Globo", começarem a chamar
atenção do público, que vai protestar em frente as sua principais sedes?
Davis Sena Filho, Brasil 247
Há muitos anos, em Brasília, no fim da
década de 1980, um amigo me disse a seguinte frase: "Cara, se não fosse a
grande imprensa e em particular a Globo, o Brasil estaria mais avançado em seu
processo político e econômico". Por alguns segundos fiquei pensando na
frase do meu interlocutor enquanto nos encaminhávamos para um restaurante. Olhei
para o meu amigo, e disse: "É verdade..." E fomos almoçar.
Luiz Inácio Lula da Silva, o Lula,
candidato do PT a presidente da República, tinha, recentemente, sido derrotado
para o candidato da direita, Fernando Collor de Mello (PRN), com a visível e
inquestionável intervenção dos barões da imprensa, notadamente a TV Globo,
empresa pertencente ao magnata de comunicações, Roberto Marinho, cidadão useiro
e vezeiro em intervir no processo político brasileiro desde os tempos idos da
década de 1920.
O jornal O Globo foi fundado por seu pai,
Irineu Marinho, em 1925, morto 21 dias após a fundação do diário, o que levou o
seu filho, Roberto, a ser o seu sucessor e praticamente ter sido durante toda a
sua vida o único responsável pelo futuro e as escolhas políticas do jornal
conservador e da TV Globo, fundada em 1965, com o beneplácito da ditadura
militar e o dinheiro e a cooperação técnica do grupo norte-americano Time-Life,
na época associado a Roberto Marinho.”
Artigo Completo, ::AQUI::
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