Abusos cometidos pelo juiz Bruno Ribeiro na execução das penas da do chamado "mensalão" serão investigados pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal; magistrado, que é filho de um dirigente do PSDB no Distrito Federal, se dirigiu diretamente ao governador Agnelo Queiroz sobre supostas regalias na Papuda, sem ter competência para tanto; Ribeiro também se nega a avaliar o pedido de trabalho externo de José Dirceu e o mantém em regime fechado há mais de quatro meses, desrespeitando a decisão do Supremo Tribunal Federal
As supostas "regalias" concedidas aos presos são também o motivo da investigação sobre Bruno Ribeiro. Isso porque ele cometeu um deslize. Decidiu questionar diretamente o governador Agnelo Queiroz, do Distrito Federal, sem ter competência legal para tanto. Na resposta, Agnelo pontuou que o juiz não apresentou qualquer indício e ainda violou a lei, uma vez que não teria "jurisdição" sobre um governador de Estado.
Agora, Ribeiro tem cinco dias para apresentar sua defesa. Dias atrás, ele decidiu não julgar o pedido de trabalho de Dirceu e repassou o caso ao ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, que também não tem competência sobre a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal.
Ao se negar a julgar, Ribeiro praticamente atirou Dirceu numa espécie de limbo jurídico, fazendo com que o ex-ministro da Casa Civil continue em regime fechado, ainda que esta não tenha sido sua condenação.
No documento, Agnelo também destacou que a conduta do juiz Ribeiro mereceria "a devida apuração pelos órgãos correcionais competentes" e que o magistrado não teria "jurisdição" sobre ele.
Do Blog APOSENTADO INVOCADO.
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