Por tempo indeterminado, visando cobrir
o DÉFICIT de contingente da Polícia Militar e dar o necessário apoio ao
PROJETO VITORIOSO de implantação das UPPs, Forças Federais do Exército e
da Marinha vão ocupar o COMPLEXO DA MARÉ. Ainda não se tem a data da
invasão e nem o contingente de homens e equipamentos que serão
empregados, mas, a segurança da população que ali reside e de todos os
que transitam pela Avenida Brasil, Linhas Vermelha e Amarela, pede
pressa.
Conforme o BLOG já havia defendido, o
apoio das Forças Armadas se faz absolutamente necessário e, tendo em
vista o momento que atravessamos de AFIRMAÇÃO da importância das UPPs e a
necessidade de aperfeiçoamento do PROJETO, precisa ser mais amplo, indo
ainda reforçar o policiamento no Complexo do Alemão e chegando até
comunidades na Região de Madureira, Zona Oeste e Baixada. O ideal seria
não necessitar lançar mão das Forças Armadas, mas, o Brasil não tem a
nível FEDERAL uma tropa capaz, numericamente falando, de dar esse apoio.
É preciso partir para dar um caráter permanente a FORÇA NACIONAL DE
SEGURANÇA, além de dotar a POLÍCIA FEDERAL de uma TROPA de INTERVENÇÃO.
Isso exige, para ser de fato um
CONTINGENTE capaz de dar respostas rápidas e eficientes, um investimento
altíssimo, pois, seriam precisos no mínimo 5.000 homens além de
equipamentos próprios. Como o país não dispõe de recursos para isso, que
se empregue essa reserva do nosso Exército e Marinha.
Faz bem o governo do Rio em pedir, e faz melhor o governo Federal em participar dessa parceria.
Muito se investiu para retomar essas
regiões de volta para as mãos do ESTADO, e seria vergonhoso e perigoso,
assistir que o poder paralelo voltasse a dominar essas comunidades.
Tropas federais ficarão o tempo necessário no Complexo da Maré, diz Cardozo
24/03/2014 -
Brasília
Vinicius Lisbôa - Repórter da Agência Brasil Edição: José Romildo
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, pediu hoje (24) a
intervenção das Forças Armadas no Complexo da Maré, na zona norte do
Rio. O pedido de intervenção se baseia na Garantia da Lei e da Ordem
(GLO), instrumento previsto na Constituição Federal que dá poder de
policiamento às Forças Armadas.
A solicitação foi feita ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo,
que estava acompanhado do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças
Armadas, general José Carlos De Nardi. "É uma situação definitiva a
presença do Estado na comunidade. As forças federais ficarão o tempo que
for necessário [na área]", disse o ministro.
Os detalhes técnicos da intervenção, inclusive o número de soldados e
a duração da intervenção, serão definidos em outra reunião da cúpula de
segurança estadual com representantes dos ministérios da Justiça e da
Defesa. O encontro ocorreu no Centro Integrado de Comando e Controle
(CICC) no Rio de Janeiro.
Ao justificar o pedido, o governador afirmou que eles têm relação
direta com os ataques recentes às unidades de Polícia Pacificadora. O
pedido, segundo ele, reforça a vontade do governo de cumprir o
cronograma de instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora na Maré
no segundo semestre.
"É um passo decisivo para a segurança, em uma área estratégica do
Rio, pelo ir e vir nas linhas Vermelha e Amarela, na Avenida Brasil e na
Transcarioca, que passam por ali e por uma população trabalhadora que
vive ali", disse o governador.
Cabral também disse que o complexo hoje serve de refúgio para vários tipos de crime.
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