Três pessoas foram levadas para depor no 78ª Distrito Policial de São Paulo (Jardim Paulista) nesta quinta-feira (28) por distribuírem panfletos contrários a candidata à presidência pelo PT, Dilma Rousseff, na região da Avenida Paulista. Em letras garrafais, os panfletos diziam “Lula chora derrota de Dilma. Soldado nazista protege Palácio!”, seguido por um logo da revista Veja e o endereço do site Jornal Brasil Urgente. Por volta das 21h, os três suspeitos já tinham sido liberados.
Segundo Leandro Rodrigues, assessor do PT, o advogado e jornalista Bension Coslovsky seria o responsável pela encomenda de 1 milhão de panfletos para serem distribuídos na Grande São Paulo. Na delegacia, no entanto, os policiais não confirmaram esse número.
“Ele (Bension) disse para nós que gastou R$ 2 mil com a impressão, mas não quis falar qual a gráfica utilizou para imprimir as peças”, contou o assessor petista. Ainda segundo ele, o suposto responsável pelos panfletos – que foi um dos assessores jurídicos de Jânio Quadros em sua candidatura à prefeitura de São Paulo, em 1985 – se apresentou como ex-presidente do PTB e um dos fundadores da legenda. Ainda segundo Rodrigues, Coslovsky afirmou ter votado na candidata do PV, Marina Silva, no primeiro e teria dito que votará nulo ou no tucano José Serra neste domingo (31). O Terra tentou entrar em contato com o advogado Coslovsky, responsável pelos panfletos apreendidos, mas nenhum de seus dois telefones atendia.
Um dos investigadores do 78ª DP, onde as três pessoas foram prestar depoimento, informou que o boletim de ocorrência será enviado para a Justiça Federal para a análise do caso. “Foram apreendidas três pessoas distribuindo cerca de 500 panfletos. Elas prestaram depoimentos e agora encaminharemos o boletim de ocorrência para a Justiça Federal”, afirmou o policial.
O Terra tentou entrar em contato com o suposto responsável pelos panfletos apreendidos, mas não conseguiu.
Redação Terra
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