Lula “nadou de braçada”. E Moro, vai tentar calá-lo? Vai…
É “pule de 10”, como se diz na gíria turfística, que o Juiz Sérgio Moro terá uma fieira de surtos autoritários, dia 3 de maio, quando estiver ouvindo o depoimento de Lula sobre o tal triplex do Guarujá, sobre o qual não há nenhum documento que prove a propriedade do ex-presidente.
Hoje, como o juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília permitiu que ele falasse livremente, o resultado foi a demolição completa das acusações de Delcídio Amaral de que Lula poderia ter interferido com a Justiça para impedir a delação de Nestor Cerveró – que, aliás, atinge Delcídio, não a Lula.
Não será diferente em Brasília, embora se recomende uma boa dose de passiflorina ao ex-presidente, por tudo o que a República de Curitiba fez com sua vida, inclusive seus efeitos nos dois últimos anos de vida de sua mulher, Marisa. E porque, provavelemente, o Dr. Deltan Dallagnol, que nunca vai às audiências, não vá perder a chance de “sair na foto”.
Mesmo sem a passiflorina, porém, Lula está visivelmente tranquilo, não foge das perguntas e não se intimidou com nenhuma das acusações.
Você pode ler aqui, aqui e aqui, nos posts anteriores.
É uma pena (por que será?) que o juiz tenha proibido a gravação do depoimento de Lula. Seria bom que a defesa requeresse o vídeo, uma vez que não foi dado em segredo de Justiça.
Em Curitiba, a força das palavras será maior, porque Lula sabe perfeitamente que não tem de tentar convencer o juiz Sérgio Moro, pela simples razão de que este está convencido da culpa de Lula mesmo antes de começado qualquer processo.
Tem de falar ao povo brasileiro diante de seu já sabido algoz.
Tem de falar para seu verdadeiro juiz.
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