quarta-feira, 1 de março de 2017

“Musa do impeachment” derruba chefão da RedeTV!

1 de março de 2017 coxinhas_musa01_ju_isen
Altamiro Borges em seu blog em 26/2/2016
Nas marchas golpistas pelo “Fora Dilma”, em 2015, uma figura excitou os falsos moralistas que se dizem defensores da família, da moral e dos bons costumes. Na época rotulada de “empresária”, Ju Isen desfilou pela Avenida Paulista sempre com poucos trajes ou simplesmente nua. Entusiasmada com a fama, a “musa do impeachment” até sonhou em ser vereadora, o que não deu certo. Frustrada, ela sumiu dos holofotes da mídia privada. Nesta semana, porém, ela voltou a brilhar e, novamente, ajudou a produzir um impeachment: o do superintendente artístico da RedeTV!, Elias Abrão, que pediu demissão da emissora no sábado [25/2].
Segundo informa o jornalista Luciano Guaraldo, do site Notícias da TV, “a sua saída foi motivada pela exibição ao vivo do ânus da modelo Ju Isen durante o programa Bastidores do Carnaval de sexta-feira [24/2]. Após a cúpula da emissora cobrar explicações, Abrão assumiu a responsabilidade. ‘Amigos, bom dia. Errei feio com o Hulk [uma referência à pintura corporal verde de Ju Isen]. Já pedi meu desligamento da RedeTV!. Às vezes pesamos a mão, sem pensar ou ponderar. Abraços’, escreveu Abrão em seu perfil do Twitter na madrugada de domingo [26/2]”.
Ainda de acordo com a reportagem, “a aparição explícita de Ju Isen ocorreu durante uma entrevista da musa das manifestações à repórter Léo Aquilla. Léo pediu para Ju Isen mostrar sua pintura, e ela agachou com o bumbum para a câmera. A cena ao vivo causou furor na internet e chocou até os apresentadores Flávia Noronha e Nelson Rubens, que achavam que já tinham visto de tudo no Carnaval da emissora. ‘Opa’, exclamou Flávia rapidamente enquanto a câmera dava um close ginecológico nas partes íntimas da modelo”.
Elias Abrão ocupava a superintendência artística da RedeTV! desde fevereiro do ano passado, depois de dirigir o programa A Tarde É Sua, apresentado na emissora por sua irmã, Sonia Abrão. Na época da escolha, ele afirmou que seu objetivo no cargo seria o de aumentar a audiência. Pelo jeito, como reconheceu na sua postagem, ele “pesou a mão, sem pensar ou ponderar”. Após exibir o ânus da “musa dos golpistas” em rede nacional de tevê, ele foi defenestrado do cargo.
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O SÍMBOLO DO GOVERNO TEMER É O APARELHO EXCRETOR DA MUSA DO IMPEACHMENT
Paulo Nogueira, via DCM em 27/2/2017

Neste Carnaval da anticonsagração de Temer, me peguei pensando em qual é a cara, o rosto do governo. O símbolo, enfim.
Os fatos se incumbiram de me ajudar.
A cara do governo é o aparelho excretor da musa do impeachment.
Para quem gosta de palavras mais diretas, é o c… da musa, tal como exposto em rede nacional: deprimente, vulgar, indecente. Igualzinho à mídia que colocou Temer no poder com uma campanha criminosa contra Dilma com seu jornalismo de guerra.
É até engraçado ver os comentaristas pró-patrões desembarcando dele. Josias de Souza, por exemplo, disse que Temer se meteu em más companhias, e por isso se autoimolou.
Mas um momento: ele sempre andou com as mesmas pessoas, de Jucá a Eduardo Cunha. Não apareceu nenhum novo nome nas relações de Temer. Ele pode e deve ser acusado de muitas coisas, mas não de surpreender: a turma de Temer foi sempre a mesma. Aos 75 anos, ele a vida toda se pautou na política por uma mediocridade constante, longeva e altamente suspeita.
Sabíamos todos, os golpistas em primeiro lugar, que o governo Temer seria ruim. O que as pessoas não esperavam é que fosse tão ruim.
FHC chamou-o de pinguela, uma ponte precária, tosca. O problema é que essa ponte levou para o aparelho excretor da musa. É urgente que este governo seja agora excretado.
Temer não reúne mais as mínimas condições de chegar a 2018. Na teoria, é pouco tempo: já estamos em 2017. Mas na prática é uma eternidade.
É imperioso convocar eleições diretas. Para reconduzir o país a uma situação de próspera concórdia, só alguém com a legitimidade do voto. Milhões e milhões deles.
Não podemos – nós, o Brasil – ficar mais tempo na condição de c… da musa.
Urnas já.

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