Correio do Brasil
– Quem está dizendo que haverá um processo são vocês – disse o executivo, em entrevista ao Correio do Brasil.
Alvo de uma denúncia da revista Carta Capital, na edição desta semana, a FRA prefere não revelar seu faturamento, embora a reportagem, assinada pelo jornalista Leandro Fortes, aponte o repasse de recursos públicos na casa dos 10 dígitos, nestes últimos anos. Embora o volume de dinheiro faturado seja de domínio público, Braga desconversa na hora de dizer o quanto a instituição arrecadou em 2011.
– Não queremos polêmica – alega.
O Conselho Nacional de Justiça, que ainda não recebeu a documentação referente ao inquérito a que responde no MP mineiro, pagou à FRA, nos últimos 18 meses, um total contratado que supera a casa dos R$ 5 milhões, quantia justificada com a filmagem das sessões do Plenário, entre outros serviços prestados a esta instância do Judiciário. Segundo informou a assessoria de Comunicação Social, a casa não dispõe “de material e de pessoal para essa tarefa”, explica a chefe do setor, Maisa Moura. A maior parte dos gastos da FRA, ainda de acordo com o seu administrador, “destina-se ao pagamento de salários” para mais de 600 empregados, terceirizados de acordo com os contratos fechados com os clientes. Estes são, na grande maioria, entes públicos para os quais a admissão de funcionários deveria ocorrer por concurso.
A FRA não esconde apenas o quanto faturou
no Erário. A lista de clientes também não é atualizada desde maio de 2009, fato
que Braga alega desconhecer. Nos dez anos anteriores à última aferição das
instituições que mantêm em dia os salários de seus empregados, a Fundação
lista, entre outros contratantes, a Petrobras, os ministérios da Saúde e
da Cultura, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a
Fundação Banco do Brasil. O CNJ, o STF e o TSE, porém, não constam dessa lista,
embora, juntos, sejam responsáveis por repasses superiores a R$ 30 milhões nos
últimos anos.”
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