Mesmo com o apoio da máquina do governador Alckmin, do prefeito Kassab,
da cúpula tucana, de FHC conclamando os tucanos a votarem no que ele
chama de o "mais preparado", mesmo sendo ex-governador, ex-prefeito,
ex-senador, ex-ministro duas vezes, e duas vezes ex-candidato a
presidente da república, José Serra só conseguiu apoio de 3.176 dos 20,5
mil filiados paulistanos habilitados a votar nas prévias. Um apoio
pífio de 15,5%.
Apenas 6.229 tucanos compareceram para votar (30% do total de filiados), e com esse baixo comparecimento, Serra teve 52,1% dos votos, sendo rejeitado por 47,9% dos próprios tucanos que votaram.
O que era para ser comemorado como uma vitória, revela um dramático quadro de divisão e falta de empolgação já na largada da campanha.
Até o colunista do PIG, Fernando Rodrigues, não conseguiu esconder a decepção.
Serra esteve longe de ser um candidato de consenso, arregimentando apenas seus 3.176 votos, contra 1.902 de José Aníbal (31,2%) e 1.082 votos do deputado federal Ricardo Tripoli (16,7%).
Apenas 6.229 tucanos compareceram para votar (30% do total de filiados), e com esse baixo comparecimento, Serra teve 52,1% dos votos, sendo rejeitado por 47,9% dos próprios tucanos que votaram.
O que era para ser comemorado como uma vitória, revela um dramático quadro de divisão e falta de empolgação já na largada da campanha.
Até o colunista do PIG, Fernando Rodrigues, não conseguiu esconder a decepção.
Serra esteve longe de ser um candidato de consenso, arregimentando apenas seus 3.176 votos, contra 1.902 de José Aníbal (31,2%) e 1.082 votos do deputado federal Ricardo Tripoli (16,7%).
Para se ter idéia do quanto foi pífia a votação de Serra, seus 3 mil
votos mal dariam para elegê-lo vereador em uma cidade média do interior
paulista.
Vá lá que prévias é uma coisa e eleição real é outra, mas mesmo
comparando com outras prévias no Brasil, o desempenho é fraco. Em uma
cidade com uma população 23 vezes menor, Niterói (RJ), o pré-candidato
do PT à prefeitura, Rodrigo Neves, venceu prévias com 2.219 votos.
O fraco desempenho nas prévios vem a se somar com alguns fantasmas que
assombram o tucanato paulistano: o medo da "cristianização" de Serra
(debandada de tucanos desafetos para apoiar discretamente outras
candidaturas), do corpo-mole, o medo da traição (até Alckmin tem em
Chalita um plano "B"), e o medo da "fadiga de material" de Serra
(começando na frente nas pesquisas por ser o nome mais conhecido, mas
perdendo no final, a medida que o eleitorado conhece outros candidatos e
compara), o medo da lei da ficha limpa (Serra respondia a 17 processos
em 2010), e o medo da Privataria Tucana tirar José Serra até mesmo de um
segundo turno.
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