sábado, 16 de junho de 2012

Movimentos sem-tetos poderão construir 200 mil casas no 'Minha Casa, Minha Vida'


“Se vocês puderem fazer, vocês farão 200 mil casas”, disse a presidenta Dilma, ao receber no Planalto lideranças de movimentos sociais pela moradia, na quinta-feira.

Desde 2011, há o Programa "Minha Casa, Minha Vida - Entidades", que financia projetos habitacionais construídos também sob gestão de entidades comunitárias, como cooperativas e associações de moradores e sem-tetos. A meta original dessa modalidade é construir 60 mil moradias.

Na reunião foram mostrados os resultados e fotos de diversos projetos de conjuntos habitacionais em andamento, e a Presidenta considerou positiva a experiência já demonstrada pelas entidades.

Os movimentos pediram ampliação para 200 mil lares. Dilma concordou, apenas.aconselhando seguir metas intermediárias realistas de forma que, a realização dos projetos já aprovados signifique a conquista da aprovação de novos projetos, até chegar às 200 mil moradias.

O alvo é, principalmente, o atendimento da população com renda de até 3 salários mínimos.

Participaram da reunião representantes da Central dos Movimentos Populares (CMP), da Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam), da União Nacional por Moradia Popular (UNMP), do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) e do Fórum Nacional de Reforma Urbana (FNRU).

Conjunto residencial de 200 apartamentos de 2 quartos com 56m2
mais Centro Comunitário de 210m2 (em São Paulo).
Custo unitário R$ 44.600,00 (*) , construído em 36 meses, Linkem regime de autogestão,
onde as comissões eleitas pelas famílias se responsabilizaram pelas diversas tarefas de obra
(compras, gestão financeira, almoxarifado, organização de obra, segurança,
e parte da mão-de-obra em mutirão).
No licenciamento ambiental, foi definida uma área com 2.000 m2 destinada a um bosque,
onde foram plantadas mais de 300 árvores, como compensação ambiental.
As Famílias estão fazendo o acabamento interno das unidades.Organizado pela Associação dos Trabalhadores sem teto da zona noroeste (UNMP).
(*) com recursos de R$ 30.600 do governo federal, R$ 10.000 do estadual e R$ 4.000 da família.

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