Visão geral do Senado do Paraguai, onde foi votado o processo de impeachment do presidente Fernando Lugo nesta sexta
Foto: AP
O pedido já havia sido aprovado por quase unanimidade (73 votos a 1) na quinta-feira na Câmara dos deputados, e chegou ontem mesmo à casa dos senadores. A decisão implica no fim da presidência de Lugo, desde 2008 no poder; seu mandato iria até agosto de 2013.
Os trabalhos no Senado começaram hoje por volta do meio-dia, quando a equipe de defesa de Lugo se pronunciou, sem a presença do presidente, por cerca de duas horas. Seguiram-se apreciações dos senadores e nova rodada de manifestações da acusação dos deputados e dos advogados do mandatário. Assim, o impeachment foi sugerido e aprovado em menos de 36h.
Enquanto as partes presentes no Senado debatiam o futuro do presidente, a comunidade latino-americana chamava forte atenção para o processo político em curso no Paraguai. A manifestação mais forte foi da União das Nações Sul-americanas, que, por meio de uma equipe especial de chanceleres enviada a Assunção, declarou que o impeachment significaria uma ameaça à ordem constitucional e à democracia na América Latina. No horizonte, acena-se para um isolamento político do país.
Fernando Lugo, ex-bispo eleito em 2008 pela Aliança Patriótica para a Mudança (Alianza Patriótica para el Cambio), primeiro anunciou que aceitaria o julgamento, embora declinasse qualquer chance de renúncia. Hoje, contrariando as expectativas, Lugo não se fez presente no Senado e, mais tarde, anunciou que respeitaria o julgamento do Senado.
Do Site do TERRA.COM.BR
O processo de impeachment foi uma verdadeira farsa para encobrir e enganar, ou melhor, para o PIG brasileiro e a imprensa internacional enganar seus leitores a respeito do claro GOLPE branco disfarçado de "impeachment", sem menor motivo e chance de defesa para a Presidente LUGO, eleito democraticamente, mas derrubado nos moldes das antigas ditaduras militares.
A foto abaixo dá uma demonstração de real situação na capital paraguaia.
É o que penso.
Saraiva
Apoiadores de Fernando Lugo na Praça das Armas, em Assunção Foto: AP">
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