Incompreensível a posição do presidente Carlos Ayres Britto. Primeiro,
concede o direito de réplica ao relator e nega o de tréplica ao revisor.
Depois, pressionado pelo revisor, diz que já se está entrando na
análise de mérito, então terá direito a tréplica. Voltou atrás, mas de
modo tão confuso que o próprio Lewandowski considerou que o direito de
tréplica continuava vetado.
Agora a intenção de Joaquim Barbosa de recorrer à réplica demonstra que,
no fundo, não superou a síndrome do promotor de tribunal de juri. Supor
que os Ministros da mais alta corte serão influenciados pela última
palavra é o cúmulo da pretensão. Está mais interessado em falar para o
público da TV Justiça do que para seus pares.
No Advivo
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