sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Joaquim Barbosa e a pretensão da última palavra



Incompreensível a posição do presidente Carlos Ayres Britto. Primeiro, concede o direito de réplica ao relator e nega o de tréplica ao revisor. Depois, pressionado pelo revisor, diz que já se está entrando na análise de mérito, então terá direito a tréplica. Voltou atrás, mas de modo tão confuso que o próprio Lewandowski considerou que o direito de tréplica continuava vetado.
Agora a intenção de Joaquim Barbosa de recorrer à réplica demonstra que, no fundo, não superou a síndrome do promotor de tribunal de juri. Supor que os Ministros da mais alta corte serão influenciados pela última palavra é o cúmulo da pretensão. Está mais interessado em falar para o público da TV Justiça do que para seus pares.
Luis Nassif
No Advivo

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