Na modalidade esgrima, analistas jurídico-esportivos consultados pelo piauí Herald
dão vitória certa para Barbosa. “Ele é bom nisso. Se resolver fatiar o
Lewandowski como fatiou o seu voto no julgamento, sai de baixo.”
ESTÁDIO MANÉ GARRINCHA – Depois do ouro olímpico, o pentatlo – essa
prova que incendeia a plateia no Brasil – começa a viver momentos de
glória em Brasília. A capital federal amanheceu em clima de forte
expectativa pelo enfrentamento entre o revisor e o relator do julgamento
do mensalão no STF. Desafiado por Ricardo Lewandowski para um duelo de
par ou ímpar, a ser decidido numa melhor de sete, Joaquim Barbosa
reagiu com virulência, dizendo que a proposta lhe causava espécie.
Reivindicou que os dois medissem suas forças em modalidades "menos
arbitrárias, como convém a um juiz do Supremo". "Mas salto com vara não
dá. Tem muito vento", explicou Barbosa, fazendo careta de dor com a
mão nas cadeiras.
Seguindo a contraproposta do relator, aprovada por unanimidade pelo STF,
os ministros se enfrentarão no sumô, na ginástica artística, na
bolinha de gude, no truco e na amarelinha. "Eu preferia um vale-tudo,
sem hipocrisia, mas o cinismo venceu mais uma vez", desabafou Gilmar
Mendes.
José Serra soltou uma nota: "Esse pentlato é uma manobra olímpico-diversionista para desviar a atenção do mensalão".
Lula, por sua vez, também reclamou: "De truco ninguém entende mais neste
país. Deviam fazer um logo um torneio com convidados no STF. Eu ia
engolir todos eles", disse.
Perguntada sobre a disputa, a presidente Dilma respondeu com uma única frase: "Imagina só na Olimpíada".
A modalidade que encerra o supremo desafio – o duelo à moda do
faroeste – é considerada a grande incógnita pelos especialistas.
“Barbosa é conhecido por atirar em todas as direções, mas nem sempre
prima pela pontaria”, avaliou um jurista. Mas o campeão do STF nessa
modalidade é outro. “Nessa prova ninguém ganha do Gilmar Mendes”.
No The i-Piauí Herald
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