"O ato intervencionista e cogerador da
crise, atribuído ao STF, é de Gilmar Mendes", diz o colunista da Folha.
Ele afirma que a liminar do ministro do Supremo, sustando a tramitação de um
projeto na Câmara, que jogou a Constituição na lona; Janio explica ainda a
Proposta de Emenda Constitucional do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI) e
mostra que ela é bem menos ameaçadora do que dizem seus críticos
Brasil 247
A
crise entre os poderes tem nome. E ela se chamar Gilmar Mendes. Quem explica é
o colunista da Folha, Janio de Freitas. Leia abaixo:
No picadeiro
O ato cogerador da 'crise' é de Gilmar Mendes, a pedido de um partido do
próprio Congresso, o PSB
A "crise" entre o Supremo
Tribunal Federal e o Congresso não está longe de um espetáculo de circo,
daqueles movidos pelos tombos patéticos e tapas barulhentos encenados por
Piolim e Carequinha. É nesse reino que está a "crise", na qual quase
nada é verdadeiro, embora tudo produza um efeito enorme na grande arquibancada
chamada país.
Não é verdade, como está propalado, que o
Congresso, e nem mesmo uma qualquer de suas comissões, haja aprovado projeto
que submete decisões do Supremo ao Legislativo. A Comissão de Constituição e
Justiça da Câmara nem sequer discutiu o teor do projeto que propõe a apreciação
de determinadas decisões do STF pelo Congresso. A CCJ apenas examinou, como é
de sua função, a chamada admissibilidade do projeto, ou seja, se é admissível
que seja discutido em comissões e eventualmente levado a plenário. A CCJ
considerou que sim. E nenhum outro passo o projeto deu.
Daí a dizer dos parlamentares que
"eles rasgaram a Constituição", como fez o ministro do STF Gilmar
Mendes, vai uma distância só equiparável à sua afirmação de que o Brasil estava
sob "estado policial", quando, no governo Lula, o mesmo ministro
denunciou a existência de gravação do seu telefone, jamais exibida ou
comprovada pelo próprio ou pela investigação policial.”
Artigo Completo, ::AQUI::
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