Do 007BONDeblog - quarta-feira, 24 de abril de 2013
O MINISTRO VOLTA A DIZER COISA COM COISA
Ninguém quer censura ou controle de
conteúdo - A REGULAÇÃO da Mídia, permitiria por exemplo, que o
Ministério do Planejamento e o Ministério dos Transportes, fizessem uso
do DIREITO DE RESPOSTA, para que, no mesmo período de tempo e dentro do
Fantástico fossem rebatidas uma a uma as mentiras e dados manipulados
sobre as ferrovias no Brasil, matéria que foi levada ao AR pelo programa
da TV GLOBO no último DOMINGO.
Como não existe esta REGULAÇÃO, a
mentira em HORÁRIO NOBRE vai ficar valendo, enquanto que a NOTA do
governo derrubando o conteúdo falso do que foi veiculado, não será nem
mesmo registrada pela emissora. E ficamos nós aqui, de graça, apenas por
nossas convicções e horror em pensar que tucanos e demos possam voltar
para retomar o desmonte do Brasil que estavam praticando, defendendo o
governo, que por sua vez não se impõe, não enfrenta o linchamento de que
tem sido alvo, e ainda despeja rios de dinheiro em publicidade paga nos
tais OLIGOPÓLIOS a que Bernardo se refere.
Pedro Peduzzi - Agência Brasil
Brasília - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, voltou
a defender que a mídia brasileira tenha algum tipo de regulação, mas
sem censura ou controle de conteúdo. O que é fundamental, argumentou o
ministro, é garantir punição para quem cometer excessos e direito de
resposta àqueles que se considerarem injustamente prejudicados por
matérias veiculadas
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“Achamos que tem de ter alguma regulação da mídia. Todos setores têm
marco regulatório. Então por que não poderia ter um da mídia, se isso
está previsto na Constituição?”, disse hoje (24) o ministro, durante
audiência pública na Câmara dos Deputados. “Não pode ter censura nem
podemos fazer controle de conteúdo, mas se alguém fizer declaração
racista tem de haver alguma punição ou direito de resposta. [Os cidadãos que forem] achincalhados e enxovalhados [pela imprensa] vão recorrer a quem?”
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Paulo Bernardo disse ainda que "há um oligopólio na mídia brasileira"
e defendeu que políticos não sejam donos de empresas de radiodifusão –
algo que, segundo ele, deveria estar contido dentro de um marco
regulatório do setor. “Vemos que há interferência [dessas empresas] na
atividade e na vida partidária.”
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O ministro lembrou que já existem limitações impostas na área
publicitária, em especial restringindo propagandas de cigarro em rádios e
TVs. “A Constituição diz que as famílias devem ser protegidas de
propagandas de caráter descriminatórios. Isso não é censura, é dizer que
a pessoa está fazendo uma propaganda que pode prejudicar alguém, apesar
de representar faturamento de bilhões”, argumentou.
Edição: Talita Cavalcante
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