“É claro que a baixa da nossa presidenta
nas pesquisas – de popularidade e de intenção de voto – provocou animação nos
arraiais da direita brasileira, do Oiapoque ao Chuí e da extrema à média. Mas
pensando e pesando bem, a direita (incluindo a oposição parlamentar) não tem
muito que comemorar. A menos que já tenho incorporado Marina às suas hostes (e
suportado a ideia).
Por Flávio Aguiar
Flávio Aguiar, Carta Maior
É claro que a baixa da nossa presidenta nas
pesquisas – de popularidade e de intenção de voto – provocou animação nos
arraiais da direita brasileira, do Oiapoque ao Chuí e da extrema à média.
Mas pensando e pesando bem, a direita (incluindo a oposição parlamentar) não tem muito que comemorar. A menos que já tenho incorporado Marina às suas hostes (e suportado a idéia).
Em primeiro lugar, os recentes acontecimentos e manifestações mostraram que a direita brasileira, parlamentar ou não, não tem luz própria. Precisa embarcar em ondas alheias. Até mesmo a velha mídia, que dispõe da luminosidade das telas de tevês, precisou engolir em seco e se conter diante da vonta de de simplesmente condenar os “baderneiros”, os “congestionadores do trânsito”. Afinal eles – que estão longe, na realidade, de serem a maioria nas manifestações – poderiam ser usados contra o PT.
Mas pensando e pesando bem, a direita (incluindo a oposição parlamentar) não tem muito que comemorar. A menos que já tenho incorporado Marina às suas hostes (e suportado a idéia).
Em primeiro lugar, os recentes acontecimentos e manifestações mostraram que a direita brasileira, parlamentar ou não, não tem luz própria. Precisa embarcar em ondas alheias. Até mesmo a velha mídia, que dispõe da luminosidade das telas de tevês, precisou engolir em seco e se conter diante da vonta de de simplesmente condenar os “baderneiros”, os “congestionadores do trânsito”. Afinal eles – que estão longe, na realidade, de serem a maioria nas manifestações – poderiam ser usados contra o PT.
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