quarta-feira, 10 de julho de 2013

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE CATÓLICA E MAIS GASTOS PÚBLICOS EM ATIVIDADE PRIVADA

MINISTÉRIO PÚBLICO TENTA IMPEDIR QUE R$ 7,8 MILHÕES (DINHEIRO PÚBLICO DA PREFEITURA DO RIO) SEJA GASTO PARA COBRIR AS DESPESAS DE ATENDIMENTOS MÉDICOS DURANTE O EVENTO CATÓLICO
A JMJC vai custar uma grana preta. Se fosse dinheiro só do VATICANO ou saído dos cofres dos católicos, tudo bem, ninguém tinha nada a ver com isso. Ocorre que, existem alguns gastos, além daqueles que o poder publico está obrigado a fazer (SEGURANÇA PRINCIPALMENTE), visto que o PAPA representa um ESTADO, que estão ainda sem que se saiba como serão cobertos. Despesas por exemplo com transporte público - QUEM VAI PAGAR A CONTA DOS DESLOCAMENTOS DOS PEREGRINOS ? - Caminhões com Logotipo da Prefeitura fazendo OBRA em terreno particular, QUEM CONTRATOU ? 
Agora esse escândalo de uma contratação a TOQUE DE CAIXA de empresas pagas pelo MUNICÍPIO DO RIO para colocar AMBULÂNCIAS e TENDAS nos locais de concentração. Os Organizadores do Evento, a Própria Igreja Católica e o Vaticano, deveriam ser os primeiros a se posicionar dessa forma. Não se admite que um encontro religioso possa ser manchado no seu aspecto de organização e lisura dos custos e da procedência dos recursos.
Promotoria do Rio protocola ação para impedir gastos de R$ 7,8 mi na Jornada

O Ministério Público do Rio de Janeiro protocolou nesta terça-feira (9) uma ação civil pública para suspender imediatamente o edital de licitação publicado pela prefeitura para contratação de serviços de saúde na Jornada Mundial da Juventude.
O órgão diz que os organizadores do evento de natureza privada é que devem executar a assistência médica.
As promotorias de Justiça de Tutela Coletiva da Saúde e Cidadania afirmam que o Instituto Jornada Mundial da Juventude é obrigado a manter toda a programação de atenção à saúde, também de natureza privada, preservando as contratações já existentes ou novos acordos, sob pena de cancelamento total ou parcial do evento.
O Ministério Público ainda pediu à Justiça o imediato bloqueio dos R$ 7,8 milhões destinados à aplicação futura nos programas de saúde da prefeitura.
Caso o pedido não seja acolhido, o Ministério Público pede que as empresas rés na ação sejam impedidas de participar do pregão, pois tiveram acesso a informações privilegiadas, "o que gera dúvidas sobre os princípios da isonomia, da livre concorrência e da igualdade de condições entre outros possíveis participantes da licitação".
Segundo a promotoria, a licitação ocorrerá no próximo dia 12 --a apenas 11 dias do início da jornada. Apesar de não ter saído o resultado da contratação, estruturas de tendas já estão sendo montadas por empresas subcontratadas pela Dream Factory e pelo comitê organizador.
São réus na ação o município do Rio, o Instituto Jornada Mundial da Juventude, a Dream Factory Comunicação e Eventos Ltda, a Bem Guanabara Emergências Médicas, a Savior Medical Service Ltda, o Sistema de Emergência Médica Móvel do Rio de Janeiro Ltda Vida Emergências Médicas, SRCOM Promoções Culturais Ltda. e SRCOM Produções e Marketing Ltda.
A reportagem tentou contato com a organização do evento católico e com a Prefeitura do Rio, mas não obteve retorno. FOLHA.COM

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