MINISTÉRIO PÚBLICO TENTA IMPEDIR QUE R$
7,8 MILHÕES (DINHEIRO PÚBLICO DA PREFEITURA DO RIO) SEJA GASTO PARA
COBRIR AS DESPESAS DE ATENDIMENTOS MÉDICOS DURANTE O EVENTO CATÓLICO
A JMJC vai custar uma grana preta. Se fosse dinheiro só do VATICANO
ou saído dos cofres dos católicos, tudo bem, ninguém tinha nada a ver
com isso. Ocorre que, existem alguns gastos, além daqueles que o poder
publico está obrigado a fazer (SEGURANÇA PRINCIPALMENTE), visto que o
PAPA representa um ESTADO, que estão ainda sem que se saiba como serão
cobertos. Despesas por exemplo com transporte público - QUEM VAI PAGAR A
CONTA DOS DESLOCAMENTOS DOS PEREGRINOS ? - Caminhões com Logotipo da
Prefeitura fazendo OBRA em terreno particular, QUEM CONTRATOU ?
Agora esse escândalo de uma contratação a TOQUE DE CAIXA de empresas
pagas pelo MUNICÍPIO DO RIO para colocar AMBULÂNCIAS e TENDAS nos locais
de concentração. Os Organizadores do Evento, a Própria Igreja Católica e
o Vaticano, deveriam ser os primeiros a se posicionar dessa forma. Não
se admite que um encontro religioso possa ser manchado no seu aspecto de
organização e lisura dos custos e da procedência dos recursos.
Promotoria do Rio protocola ação para impedir gastos de R$ 7,8 mi na Jornada
O Ministério Público do Rio de Janeiro protocolou nesta
terça-feira (9) uma ação civil pública para suspender imediatamente o
edital de licitação publicado pela prefeitura para contratação de
serviços de saúde na Jornada Mundial da Juventude.
O órgão diz que os organizadores do evento de natureza privada é que devem executar a assistência médica.
As promotorias de Justiça de Tutela Coletiva da Saúde e Cidadania
afirmam que o Instituto Jornada Mundial da Juventude é obrigado a manter
toda a programação de atenção à saúde, também de natureza privada,
preservando as contratações já existentes ou novos acordos, sob pena de
cancelamento total ou parcial do evento.
O Ministério Público ainda pediu à Justiça o imediato bloqueio dos R$
7,8 milhões destinados à aplicação futura nos programas de saúde da
prefeitura.
Caso o pedido não seja acolhido, o Ministério Público pede que as
empresas rés na ação sejam impedidas de participar do pregão, pois
tiveram acesso a informações privilegiadas, "o que gera dúvidas sobre os
princípios da isonomia, da livre concorrência e da igualdade de
condições entre outros possíveis participantes da licitação".
Segundo a promotoria, a licitação ocorrerá no próximo dia 12 --a
apenas 11 dias do início da jornada. Apesar de não ter saído o resultado
da contratação, estruturas de tendas já estão sendo montadas por
empresas subcontratadas pela Dream Factory e pelo comitê organizador.
São réus na ação o município do Rio, o Instituto Jornada Mundial da
Juventude, a Dream Factory Comunicação e Eventos Ltda, a Bem Guanabara
Emergências Médicas, a Savior Medical Service Ltda, o Sistema de
Emergência Médica Móvel do Rio de Janeiro Ltda Vida Emergências Médicas,
SRCOM Promoções Culturais Ltda. e SRCOM Produções e Marketing Ltda.
A reportagem tentou contato com a organização do evento católico e com a Prefeitura do Rio, mas não obteve retorno. FOLHA.COM
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