Interessados já podem se inscrever no Programa Mais Médicos
10/07/2013NacionalThais Leitão
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Os médicos brasileiros e estrangeiros interessados em
participar do Programa Mais Médicos, lançado pelo governo federal na
última terça-feira (8), já podem se inscrever por meio de um site
específico do Ministério da Saúde (http://maismedicos.saude.gov.br).
Para isso, os profissionais terão que preencher um cadastro informando,
entre outros dados, sua nacionalidade, o país de formação e a
instituição em que concluíram a graduação.
A quantidade de vagas disponíveis só será conhecida a partir da
demanda apresentada pelos municípios, que têm até o dia 22 de julho para
aderir ao programa, também por meio do mesmo site disponibilizado pela
pasta. As prefeituras deverão indicar a quantidade de profissionais de
que precisam e apontar as unidades de saúde que têm capacidade instalada
para atuação dos médicos.
Ao participar hoje (10) do Bom Dia, Ministro, programa produzido pela
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em
parceria com a EBC Serviços, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha,
ressaltou que, para a primeira chamada, os profissionais devem preencher
o cadastro até o dia 25 de julho. A expectativa do governo é que os
primeiros profissionais do programa comecem a atuar a partir de setembro.
De acordo com o ministério, qualquer médico formado no Brasil pode se
inscrever no programa e terá prioridade no preenchimento das vagas. No
caso dos graduados no exterior, só poderão participar aqueles egressos
de faculdades de medicina com tempo de formação equivalente ao
brasileiro, com conhecimentos em língua portuguesa e autorização para
livre exercício da medicina em seu país de origem. Além disso, devem vir
de nações onde a proporção de médicos para cada grupo de mil habitantes
é superior à brasileira (1,8 médico para cada mil habitantes).
Segundo o governo, esses profissionais passarão por um processo de
avaliação durante três semanas em universidades brasileiras, que são as
mesmas instituições com atribuição e competência definidas pela Lei de
Diretrizes e Bases para conduzir o processo de revalidação de diplomas
de medicina obtidos no exterior. Eles receberão registros temporários
para atuar exclusivamente nas unidades de saúde pública para onde forem
designados.
Os médicos contratados por meio do programa receberão bolsa paga pelo
Ministério da Saúde de R$ 10 mil para atuar, sob a supervisão de
instituições públicas de ensino, na atenção básica do Sistema Único de
Saúde (SUS) em municípios do interior e em regiões metropolitanas.
Também está previsto o pagamento de auxílio-deslocamento, que pode chegar a R$ 30 mil.
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