- Publicado em 28/05/2010
Serra finalmente apareceu no programa do DEMO, dentro do jornal nacional.
Perfeitamente dentro da lei, segundo o Tribunal Eleitoral.
Ele póóóóde.
A Dilma, não.
Clique aqui para ler o discurso que Brizola Neto fez sobre o golpe do tapetão, na Câmara.
Mas, o Serra pode falar quantas vezes quiser no horário nobre.
Porque ele não tem nada a declarar.
Convence menos que o ShopTour.
É um conjunto de idéias vagas, lugares comuns, que podem ser usados em qualquer eleição, a qualquer tempo.
Se faz sentido, parece loucura.
Mas, é uma loucura que tem lógica: a lógica do preconceito e entreguismo (clique aqui e leia).
(Por que ele não acusa o governo da Colômbia de “cúmplice” do narcotráfico ? Com medo dos americanos, que mandam no pedaço ?)
Serra no horário eleitoral mostrou, mais uma vez, que o paulistismo da política brasileira chegou ao fim.
Porque o paulistismo do PSDB de São Paulo não tem o que dizer.
Caiu para dentro.
Veja o que disse o Conversa Afiada sobre o fim do paulistismo, quando Serra se lançou candidato.
E aqui para ler sobre o que Maria Inês Nassif falou sobre o anti-paulistismo no eleitorado brasileiro.
Serra não é nada, além de ser o anti-Lula.
Serra não é nada, além de filhote do Farol.
Ele não tem nada a propor, como fez no horário nobre desta quinta-feira.
Ele pode voltar quantas vezes quiser.
Pode vender quantas bijuterias quiser no ShopTour.
Só maníacos por consumo compram.
Se programa de televisão ganhasse eleição, o Silvio Santos teria sido o presidente do DEMO.
Como Serra, o Silvio só tinha isso: o PiG (*).
Como disse o filósofo Paulo Arantes, numa sabatina na Folha (**): o que pensa esse rapaz (o Serra) ?
Paulo Henrique Amorim
Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)
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