Isso será um retrocesso do demo.
Que rumo o novo xerife do Judiciário vai dar à corregedoria do Conselho
Nacional de Justiça quando assumir a cadeira da ministra Eliana Calmon?
Ações espetaculares e midiáticas ou investigações aprofundadas e
punições severas contra magistrados relapsos? Nesta quarta-feira (13) o
Senado sabatina e o Brasil vai conhecer um pouco mais do ministro
Francisco Falcão, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça para
substituir sua colega no CNJ.
Falcão teve no passado ligações
com o atual DEM, quando foi assessor dos ex-governadores pernambucanos
Marco Maciel e Roberto Magalhães. Foi alçado ao Superior Tribunal de
Justiça (STJ) pelas mãos do ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso.Marco Maciel é o maior padrinho político de Falcão.Dizem por
aqui que esse ministro chegou ao STJ muito mais por influência política
do que por preparação jurídica.
O corregedor nacional da Justiça é escolhido entre os ministros mais
antigos do STJ depois do presidente e do vice. A votação acontece um mês
antes do final do mandato do corregedor do CNJ. Esse ano, a escolha foi
antecipada para junho. O mandato de Eliana Calmon termina em setembro.
O ministro Falcão, que até o início do ano tinha dúvidas se aceitava ou
não a indicação para a corregedoria da CNJ, está na magistratura desde
1989, quando foi indicado para o Tribunal Regional Federal da 5ª Região
para uma das vagas reservadas a advogados.
Na linha sucessória do Superior Tribunal de Justiça ele pode ocupar a
presidência da corte em 2014. O próximo presidente do STJ é o ministro
Félix Fisher, que assume o cargo em setembro, em substituição ao
ministro Ari Pargendler.
Falcão foi corregedor-geral da Justiça Federal, quando ganhou destaque
no comando da inspeção que flagrou desembargadores usando carros
oficiais para uso particular no Tribunal Regional Federal da 3ª Região,
que tem sede em São Paulo.No cargo, Falcão será responsável por receber
denúncias e reclamações contra magistrados. O corregedor nacional do CNJ
tem o poder de determinar a abertura de sindicâncias e inspeções para
investigar eventuais irregularidades cometidas por integrantes do
Judiciário.
O cargo de corregedor é ocupado por um ministro do STJ indicado por seus pares. Falcão foi eleito pelos colegas em votação unânime. Antes de ocupar o cargo, ele terá de ser sabatinado pelos senadores. Mesmo com a aprovação do Senado, o escolhido ainda tem de ser nomeado pela presidente Dilma Rousseff. O mandato do corregedor tem duração de dois anos.Da redação, com informações Brasil247
O cargo de corregedor é ocupado por um ministro do STJ indicado por seus pares. Falcão foi eleito pelos colegas em votação unânime. Antes de ocupar o cargo, ele terá de ser sabatinado pelos senadores. Mesmo com a aprovação do Senado, o escolhido ainda tem de ser nomeado pela presidente Dilma Rousseff. O mandato do corregedor tem duração de dois anos.Da redação, com informações Brasil247
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