Antônio Mello, Blog do Mello
“No último final de
semana repetiu-se o modus operandi da verdadeira oposição aos governos
populares Lula e Dilma: a mídia corporativa, a partir de uma reportagem de
Veja, articulou mais um ataque ao governo, seguindo orientação que foi
explicitada pela presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais), Judith
Brito, que é diretora-superintendente da Empresa Folha da Manhã S.A., que edita
a Folha:
“Na
situação atual, em que os partidos de oposição estão muito fracos, cabe a nós
dos jornais exercer o papel dos partidos. Por isso estamos fazendo [isso]
Não importou que a matéria da revista, que afirma que o ministro do STF Gilmar Mendes teria sido pressionado por Lula a adiar o julgamento do chamado mensalão, numa reunião na sala do ex-ministro Nelson Jobim, tenha sido categoricamente desmentida por dois dos presentes (Lula e Jobim).
Seguindo estratégia explicitada pela presidente da ANJ, Folha e Estadão - com seu público restrito - e especialmente as Organizações Globo (O poder das Organizações Globo é um risco para a democracia no Brasil) mudaram a agenda política do país, desviando o foco da CPMI do Cachoeira para o tal encontro entre Lula, Jobim e Mendes.
Se a reporcagem de Veja sobre o tal encontro foi desmentida por dois dos três participantes, e depois até pelo terceiro - o ministro Mendes - que, numa entrevista à Globo, disse que Lula não lhe pediu nem ofereceu nada, tudo ele teria apenas "inferido" das palavras do presidente, por que então durante cinco dias o tal encontro pautou a vida política do país?”
Artigo Completo, ::Aqui::
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