Agência Brasil / BBC Brasil
Assange declarou temer que, se for levado para a Suécia, pode ser extraditado de lá para os EUA - onde não foi formalmente acusado, mas enfrentaria possíveis acusações de espionagem por ter revelado, pelo WikiLeaks, milhares de documentos diplomáticos confidenciais.
"Peço que [o presidente dos EUA], Barack Obama, renuncie a essa caça às bruxas de investigar e processar o WikiLeaks", disse Assange, defendendo o seu site por "lançar luz sobre os segredos dos poderosos". Ele também pediu a libertação de Bradley Manning, o soldado americano que está preso e aguarda julgamento, sob acusação de ter passado segredos militares americanos ao WikiLeaks.
Assange recebera, na última quinta-feira (16), asilo político do Equador, mas a Grã-Bretanha não lhe deu um salvo-conduto para que possa viajar ao país latino-americano. Sendo assim, está isolado na embaixada equatoriana, correndo o risco de ser preso pela polícia britânica caso deixe a representação diplomática. Simpatizantes de Assange foram à porta da embaixada protestar contra a extradição do australiano
Com isso, seu discurso hoje foi cercado de expectativa. Dezenas de simpatizantes do WikiLeaks assistiam e aplaudiam do lado de fora enquanto Assange falava por microfones da varanda da embaixada. "Obrigado por sua generosidade de espírito", disse aos simpatizantes. "Ouvi policiais [na embaixada], mas sabia que tinha testemunhas, que o mundo estaria assistindo", agregou, em referência à possibilidade de a polícia britânica entrar na embaixada para prendê-lo.
Ele também agradeceu o Equador e citou
nominalmente os países da OEA [Organização dos Estados Americanos], Brasil
incluído, pedindo que eles "defendam o direito ao asilo" - isso
porque a OEA realizará uma reunião, na próxima sexta-feira (24) em Washington,
para discutir o caso.”
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