Um dos livros mais polêmicos e vendidos do ano, "A
Privataria Tucana" (Geração Editorial), do jornalista Amaury Ribeiro Junior,
está entre os finalistas do Prêmio Jabuti, na categoria Reportagem. “Estar
entre os finalistas do Prêmio Jabuti é ver que meu trabalho de mais de 10 anos
investigando dezenas de pessoas valeu a pena. O Brasil está em um momento que é
necessário investigar, escrever e publicar obras sérias que sirvam para tirar
as máscaras de pessoas que usurparam e ainda usurpam o nosso país", diz o
autor.
Redação
Um dos livros mais polêmicos e vendidos do ano, "A
Privataria Tucana"
(Geração Editorial), do jornalista Amaury Ribeiro Junior,
está entre os finalistas do Prêmio Jabuti, na categoria Reportagem. Esse é o
prêmio mais prestigiado da literatura brasileira.
Na avaliação da Geração Editorial, este livro-reportagem
ou livro-denúncia "trouxe – com provas robustas e documentos inéditos – à
tona para a sociedade brasileira mais um caso emblemático de corrupção e
lavagem de dinheiro público que lesou milhares brasileiros, na chamada Era das
Privatizações". Os desvios aconteceram durante o governo Fernando Henrique
Cardoso, envolvendo seu ministro do Planejamento, ex-governador de São Paulo,
José Serra.
A Geração Editorial acreditou no trabalho jornalístico do
premiado jornalista Amaury Ribeiro Junior, vencedor das maiores honrarias da
imprensa brasileira, como por exemplo, três prêmios Esso e quatro prêmios
Vladimir Herzog.
Ainda segundo a editora, "A Privataria Tucana"
vendeu no dia do seu lançamento cerca de 15 mil exemplares. Em dois meses foram
mais de 100 mil cópias e permaneceu por mais de quatro meses em diversas listas
de livros mais vendidos do país.
“Estar entre os finalistas do Prêmio Jabuti é ver que meu
trabalho de mais de 10 anos investigando dezenas de pessoas valeu a pena. O
Brasil está em um momento que é necessário investigar, escrever e publicar
obras sérias que sirvam para tirar as máscaras de pessoas que usurparam e ainda
usurpam o nosso país. A corrupção é um mal, mas com coragem e trabalho sério é
possível mostrar quem são os corruptos e corruptores”, diz Amaury.
"A Privataria Tucana" foi lançado em mais de 10
capitais, entre elas São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador,
Belém, Porto Alegre e Curitiba. Os eventos ficaram conhecidos como a “Caravana
da Privataria Tucana”, e em todos os lugares compareceram centenas ou milhares
de pessoas.
“Os lançamentos mostraram que fiz uma obra séria e
relevante para a população em geral. Em diversas situações fiquei emocionado
com os depoimentos das vítimas da Era das Privatizações. São pessoas que
perderam o emprego em estatais de um dia para outro, viram as suas vidas se
arruinarem e ouvi relatos que muitas cometeram suicídio ou ficaram depressiva e
até hoje não conseguiram se reerguer. A sequela deixada por esse roubo é muita
maior do que imaginam. Por isso, espero que a CPI da Privataria siga em frente
e mostre a real face desses usurpadores de dinheiro público”, complementa
Amaury.
O Prêmio Jabuti é promovido pela CBL (Câmara Brasileira
do Livro) e está na 54ª edição. Os três vencedores de cada categoria serão revelados
no dia 18 de outubro. Na premiação, em 28 de novembro, serão conhecidos os dois
melhores livros publicados em 2011 em Ficção e Não Ficção, cada um ganhará R$
35 mil.
Concorrem com A Privataria Tucana os seguintes títulos:
Os Últimos Soldados da Guerra Fria – Fernando Morais
Saga Brasileira: a Longa Luta de Um Povo Por Sua Moeda –
Miriam Leitão
Cofre do Dr. Rui – Tom Cardoso
Perda Total – Ivan Sant’anna
O Espetáculo Mais Triste da Terra – Mauro Ventura
O Rio: Uma Viagem Pelo Amazonas – Leonencio Nossa
Guerras e Tormentas – Diário de Um Correspondente
Internacional – Rodrigo Lopes
Um Escritor No Fim do Mundo: Viagem Com Michel
Houellebecq à Patagônia –Juremir Machado da Silva
Entretanto, Foi Assim Que Aconteceu: Quando a Notícia É
Só o Começo de Uma Boa História – Christian Carvalho Cruz
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