“Como nos desenhos animados da Marvel, o
Supremo Tribunal Federal tem dois personagens emblemáticos: o ministro Marco
Aurélio Mello, tão sarcástico quanto o Coringa, e o irritadiço Joaquim Barbosa,
que tem sido comparado ao justiceiro Batman; nesse embate, é impossível prever
um vencedor, mas o Coringa fará de tudo para impedir que Batman assuma a
presidência da corte; seu desejo é mandá-lo de volta para a caverna
Brasília,
a Gotham City projetada por Oscar Niemeyer, foi salva do crime pelo anjo
vingador Joaquim Barbosa. Com sua capa preta, o relator da Ação Penal 470,
conhecida como mensalão, foi implacável com os “usurpadores da Nação” e enviou
todos a uma penitenciária. Fez tanto sucesso, que passou a ser chamado nas
redes sociais de “nosso Batman” – ainda que o super-herói seja um justiceiro
fora da lei, e não proriamente um juiz. Não importa. Joaquim Barbosa é, hoje,
sucesso de público. E será o fenômeno do Carnaval de 2013, com máscaras sendo
vendidas onde houver um trio elétrico ou uma roda de samba.
Nos desenhos animados, Batman jamais teve o reconhecimeto esperado. Como agia fora da lei, era sempre mandado de volta à caverna – e, em alguns casos, acabava até sendo preso, tendo como consolo, apenas, o ombro amigo de Robin. Joaquim Barbosa, no entanto, poderá viver seu grande momento em novembro. O julgamento do mensalão terá terminado, Ayres Britto irá se aposentar e, se a tradição do Supremo Tribunal Federal for segiuda ao pé da letra, ele será o novo presidente da corte, assumindo o comando do Judiciário, um dos três poderes da República.
Ocorre que, assim como nas histórias em quadrinhos, há sempre uma supresa. E o Coringa no caminho de Joaquim Barbosa se chama Marco Aurélio Mello. Conhecido pelo seu sarcasmo e pela fina ironia, Mello foi o primeiro a vocalizar o que muitos pensam, mas não ousam dizer: BatBarbosa não tem equilíbrio emocional para presidir o STF. “Como é que ele vai coordenar o tribunal? Como vai se relacionar com os demais órgãos e demais poderes? Mas vamos esperar. Nada como um dia após o outro”, afirmou.
Joaquim Barbosa já demonstrou que não se comporta propriamente como um juiz. Tem pouco apreço pela opinião dos outros e o que vale é apenas a sua própria justiça. Irritadiço, ele tentou constranger o presidente da corte, Ayres Britto, a publicar uma nota contra o ministro Marco Aurélio no site do próprio STF. Eis o que dizia o texto, vetado por Britto:
Brasil 247
/ Brasília 247
Nos desenhos animados, Batman jamais teve o reconhecimeto esperado. Como agia fora da lei, era sempre mandado de volta à caverna – e, em alguns casos, acabava até sendo preso, tendo como consolo, apenas, o ombro amigo de Robin. Joaquim Barbosa, no entanto, poderá viver seu grande momento em novembro. O julgamento do mensalão terá terminado, Ayres Britto irá se aposentar e, se a tradição do Supremo Tribunal Federal for segiuda ao pé da letra, ele será o novo presidente da corte, assumindo o comando do Judiciário, um dos três poderes da República.
Ocorre que, assim como nas histórias em quadrinhos, há sempre uma supresa. E o Coringa no caminho de Joaquim Barbosa se chama Marco Aurélio Mello. Conhecido pelo seu sarcasmo e pela fina ironia, Mello foi o primeiro a vocalizar o que muitos pensam, mas não ousam dizer: BatBarbosa não tem equilíbrio emocional para presidir o STF. “Como é que ele vai coordenar o tribunal? Como vai se relacionar com os demais órgãos e demais poderes? Mas vamos esperar. Nada como um dia após o outro”, afirmou.
Joaquim Barbosa já demonstrou que não se comporta propriamente como um juiz. Tem pouco apreço pela opinião dos outros e o que vale é apenas a sua própria justiça. Irritadiço, ele tentou constranger o presidente da corte, Ayres Britto, a publicar uma nota contra o ministro Marco Aurélio no site do próprio STF. Eis o que dizia o texto, vetado por Britto:
"Um
dos principais obstáculos a ser enfrentado por qualquer pessoa que ocupe a
Presidência do Supremo Tribunal Federal tem por nome Marco Aurélio Mello. Para
comprová-lo, basta que se consultem alguns dos ocupantes do cargo nos últimos
10 ou 12 anos. O apego ferrenho que tenho às regras de convivência democrática
e de justiça me vem não apenas da cultura livresca, mas da experiência concreta
da vida cotidiana, da observância empírica da enorme riqueza que o progresso e
a modernidade trouxeram à sociedade em que vivemos, especialmente nos espaços
verdadeiramente democráticos.”
Matéria Completa, ::AQUI::
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