Falha
Um dia após a sessão mais tensa do mensalão no STF (Supremo Tribunal
Federal), o ministro Marco Aurélio Mello aumentou a polêmica e
questionou nesta quinta-feira (27) as condições do colega Joaquim
Barbosa presidir a Corte futuramente.
Marco Aurélio disse que a condução de Barbosa à presidência, prevista
para novembro com a aposentadoria do Carlos Ayres Britto, não é
automática. Ele questiona a postura de Barbosa.
"Eu fico muito preocupado diante do que percebo no plenário. Eu sempre
repito, o presidente é um coordenador, é um algodão entre cristais, não
pode ser metal entre os cristais", disse Marco Aurélio.
Ele disse, no entanto, que não vê que a eleição esteja em risco.
"Vamos aguardar novembro, é muito cedo. E afinal o voto até pela escolha
do presidente e do vice do Supremo é um voto secreto. Há cédulas que
são distribuídas e realmente nós temos a designação de um escrutinador e
a proclamação de um resultado. Não é por aclamação", disse.
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