Oito anos de consórcio Serra/Kassab na cidade de São Paulo e, só agora,
com a administração Haddad, vem à luz o resultado dramático de um
abandono apenas intuído. Ele não explica sozinho a deriva em que se
encontram os serviços e espaços públicos da cidade. Obra meticulosa e
secular de suas elites predadoras. Mas ajuda a entender por que motivo a
Prefeitura se consolidou aos olhos da população como uma ferramenta
irrelevante, incapaz de se contrapor a essa lógica.
O artigo do secretário de educação, Cesar Callegari, publicado na Folha,
nesta 5ª feira, faz o balanço das causas profundas desse estado de
espírito na área da educação. É arrasador. Acerta a administração Haddad
se fizer disso um compromisso: expor em assembleias da cidadania,
organizadas pelas administrações regionais, a radiografia objetiva do
que significou, em cada serviço, e em cada bairro, a aplicação da
‘excelência administrativa' daqueles que, de forma recorrente, avocam-se
a missão de submeter o país a um ‘choque de gestão'.
Um dado resume todos os demais: São Paulo ocupa o 35º lugar entre os 39
municípios da região metropolitana em qualidade da educação.
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Carta Maior
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