Presidente
fará discurso contundente contra a bisbilhotagem patrocinada pelo
governo de Barack Obama na Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova
York, que ocorre no dia 23 de setembro e, tradicionalmente, é aberta
pelo Brasil; Dilma pedirá uma ação multilateral para conter a
espionagem internacional, da qual ela e seus ministros foram alvo;
encontro de cúpula entre Brasil e Estados Unidos ocorrerá um mês
depois, em Washington; Big Brother Obama terá uma oportunidade para se
desculpar
A
resposta do governo brasileiro à espionagem patrocinada pelo Estados
Unidos será dura. E feita em território americano. Ou melhor, das
Nações Unidas. Mais precisamente, na Assembleia-Geral da ONU, em Nova
York, que ocorrerá no dia 23 de setembro e que, tradicionalmente, é
aberta com o discurso que cabe ao representante do Brasil.
Nesta
tarde, depois de convocar uma reunião de emergência com diversos
ministros para discutir a invasão de comunicações sigilosas da própria
presidência da República (leia mais aqui),
Dilma definiu que a Assembleia das Nações Unidas será o palco para a
resposta que o Brasil dará aos Estados Unidos. Dilma pedirá uma ação
multilateral em defesa da privacidade dos governos e dos cidadãos. A
escolha da ONU é também acertada por outro motivo. Recentemente, a
revista alemã Der Spiegel denunciou que o governo de Barack Obama também
espionou a sede das Nações Unidas (leia aqui).
O
tom duro que será adotado pela presidente não compromete, na visão de
fontes ligadas ao Itamaraty, o encontro de cúpula entre Brasil e
Estados Unidos, que será realizado em outubro, quando Dilma será
recebida em jantar de gala na Casa Branca, em Washington. Big Brother
Obama terá ali uma boa oportunidade para pedir desculpas.
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