sábado, 15 de março de 2014

AGÊNCIA MOODY'S - NOTA DE RISCO DO BRASIL SÓ SAIRÁ DEPOIS DAS ELEIÇÕES EM OUTUBRO

Faz bem a Agência Moody's em ficar calada até outubro, não interferindo assim no panorama econômico que tem grande reflexo sobre as eleições presidenciais de 2014.
Por várias razões, a cautela da AGÊNCIA se justifica. Primeiro por ERRAR MUITO, e ERRAR FEIO. Segundo, por não se avaliar uma economia como a do Brasil, com segurança e responsabilidade, de afogadilho e no calor de um momento de transição em que está mergulhado todo o mundo. Se a Agência mantivesse ou melhorasse o RATING do Brasil, isso seria usado pelo governo para dizer que tudo está uma maravilha. Se rebaixasse a NOTA, isso seria usado pela oposição e pelo PIG OPOSIÇÃO para dizer que está tudo uma PORCARIA.

Como não está uma MARAVILHA e muito menos uma PORCARIA, e a MOODY'S não tem essa importância toda que a ela se atribui, ela que fique quieta e vá se ocupar dos BANCOS da EUROPA e dos EUA, que ela disse serem muito sólidos e deu no que deu. Volte em outubro, e diga ao presidente que o Brasil escolher, o que ela tem para dizer.

Nota de risco do Brasil só depois das eleições
Agência Moody’s só se manifesta após outubro


A agência de classificação de risco Moody’s vai esperar passar as eleições presidenciais para divulgar sua nota de classificação de risco do Brasil. A informação foi dada pelo vice-presidente e analista sênior da agência, Mauro Leos, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo. Segundo ele, as eleições deverão limitar a disposição do governo em ajustar sua contabilidade e, por isso, há uma compreensão da agência que está disposta a esperar passar o pleito. Uma mudança antes disso, diz ele, somente se os dados de crescimento brasileiro e contas públicas vierem muito abaixo do esperado.
Mauro Leos afirmou que o mais interessante para a Moody’s é que o governo brasileiro está mais realista em termos de números e metas. Há, segundo ele, um crescimento menor do PIB, menor crescimento das receitas e um superávit menor em termos de recursos. Mas esses indicadores vieram de acordo com as expectativas dos analistas e indicam que o governo está se movendo no sentido de se aproximar dos mercados.
Leos também ressaltou que o superávit de 1,9%, mesmo sendo o esforço mínimo, alcançá-lo não será tarefa fácil para o governo.Segundo ele, vai exigir um grande esforço do governo. Mas, ressaltou que não é um grande superávit primário. “O Brasil já foi capaz de entregar superávits mais robustos, de até 3% do PIB. Mas, nas circunstâncias atuais, de menor crescimento econômico, chegar a 1,9% não será automático”, disse ele.

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