Faz bem a Agência Moody's em
ficar calada até outubro, não interferindo assim no panorama econômico
que tem grande reflexo sobre as eleições presidenciais de 2014.
Por várias razões, a cautela
da AGÊNCIA se justifica. Primeiro por ERRAR MUITO, e ERRAR FEIO.
Segundo, por não se avaliar uma economia como a do Brasil, com segurança
e responsabilidade, de afogadilho e no calor de um momento de transição
em que está mergulhado todo o mundo. Se a Agência mantivesse ou
melhorasse o RATING do Brasil, isso seria usado pelo governo para dizer
que tudo está uma maravilha. Se rebaixasse a NOTA, isso seria usado pela
oposição e pelo PIG OPOSIÇÃO para dizer que está tudo uma PORCARIA.
Como não está uma MARAVILHA e muito menos uma PORCARIA, e a MOODY'S
não tem essa importância toda que a ela se atribui, ela que fique quieta
e vá se ocupar dos BANCOS da EUROPA e dos EUA, que ela disse serem
muito sólidos e deu no que deu. Volte em outubro, e diga ao presidente
que o Brasil escolher, o que ela tem para dizer.
Nota de risco do Brasil só depois das eleições
Agência Moody’s só se manifesta após outubro
A agência de classificação de risco Moody’s vai esperar passar as
eleições presidenciais para divulgar sua nota de classificação de risco
do Brasil. A informação foi dada pelo vice-presidente e analista sênior
da agência, Mauro Leos, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.
Segundo ele, as eleições deverão limitar a disposição do governo em
ajustar sua contabilidade e, por isso, há uma compreensão da agência que
está disposta a esperar passar o pleito. Uma mudança antes disso, diz
ele, somente se os dados de crescimento brasileiro e contas públicas
vierem muito abaixo do esperado.
Mauro Leos afirmou que o mais interessante para a Moody’s é que o
governo brasileiro está mais realista em termos de números e metas. Há,
segundo ele, um crescimento menor do PIB, menor crescimento das receitas
e um superávit menor em termos de recursos. Mas esses indicadores
vieram de acordo com as expectativas dos analistas e indicam que o
governo está se movendo no sentido de se aproximar dos mercados.
Leos também ressaltou que o superávit de 1,9%, mesmo sendo o esforço
mínimo, alcançá-lo não será tarefa fácil para o governo.Segundo ele, vai
exigir um grande esforço do governo. Mas, ressaltou que não é um grande
superávit primário. “O Brasil já foi capaz de entregar superávits mais
robustos, de até 3% do PIB. Mas, nas circunstâncias atuais, de menor
crescimento econômico, chegar a 1,9% não será automático”, disse ele.
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