Brasília Confidencial
“Delegados que trabalham com computadores trazidos de casa. Delegacias sem internet e policiais que se cotizam para pagar pelo serviço de conexão com a rede. Esta é a realidade deixada pelo ex-governador José Serra, pré-candidato à presidência da República, nos distritos e departamentos policiais de São Paulo, responsáveis pelo combate à criminalidade no estado. A denúncia é do Jornal da Tarde desta segunda-feira, 03/05. Em entrevista recente, ao ser perguntado sobre como combateria o crime no país caso fosse eleito, Serra prometeu criar o Ministério da Segurança Pública. Mas, quando governador do principal estado brasileiro, o pré-candidato não equipou as delegacias de São Paulo com um instrumento fundamental para as investigações e combate ao crime.
“Internet para nós é artigo de luxo. Não temos computadores suficientes, nem impressoras. Em alguns departamentos, o acesso à internet é restrito. Não funciona em qualquer lugar”. A denúncia é da presidente da Associação dos Delegados do Estado de São Paulo (ADPESP), Marilda Pansonato Pinheiro. Segundo ela, a situação da Polícia Civil é grave e o trabalho é feito de forma precária: “São várias as reclamações de todos os locais do estado. Se muitos de nossos colegas levarem para casa os seus equipamentos particulares, as delegacias fecham”.
Marilda disse ainda que a Polícia Civil é investigativa e, portanto, precisa dos equipamentos para trabalhar de forma eficiente. Os poucos equipamentos conectados nas delegacias e divisões de polícia, são configurados pela Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp). A empresa é responsável pelo serviço de tecnologia de informação do governo estadual. Para fazer uma simples pesquisa e acessar dados de outros estados, os policiais usam seus equipamentos pessoais e pagam do próprio bolso conexões e provedores particulares, já que o da Prodesp, além de lento, nem sempre está disponível. A Polícia Civil garante que 98% dos municípios paulistas já têm condições de acesso à internet."
“Internet para nós é artigo de luxo. Não temos computadores suficientes, nem impressoras. Em alguns departamentos, o acesso à internet é restrito. Não funciona em qualquer lugar”. A denúncia é da presidente da Associação dos Delegados do Estado de São Paulo (ADPESP), Marilda Pansonato Pinheiro. Segundo ela, a situação da Polícia Civil é grave e o trabalho é feito de forma precária: “São várias as reclamações de todos os locais do estado. Se muitos de nossos colegas levarem para casa os seus equipamentos particulares, as delegacias fecham”.
Marilda disse ainda que a Polícia Civil é investigativa e, portanto, precisa dos equipamentos para trabalhar de forma eficiente. Os poucos equipamentos conectados nas delegacias e divisões de polícia, são configurados pela Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp). A empresa é responsável pelo serviço de tecnologia de informação do governo estadual. Para fazer uma simples pesquisa e acessar dados de outros estados, os policiais usam seus equipamentos pessoais e pagam do próprio bolso conexões e provedores particulares, já que o da Prodesp, além de lento, nem sempre está disponível. A Polícia Civil garante que 98% dos municípios paulistas já têm condições de acesso à internet."
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