sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

AGORA É DILMA

Também do Blog DESABAFO BRASIL.



Enviado por Ivonildo Dourado - ivonildodourado@gmail.com:
Essa notícia foi dada pelo Estadão, a partir da agência Bloomberg:
Consultoria norte-americana aponta Dilma como favorita
Empresa especializada em pesquisa de risco político vê ministra em vantagem sobre Serra

SÃO PAULO - A empresa de consultoria norte-americana Eurasia Group, especializada em pesquisa de risco político, apontou a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, como favorita entre os pré-candidatos à sucessão presidencial, como foi antecipado pela agência Bloomberg em seu site.

O relatório do diretor para a América Latina, Christopher Garman, publicado nesta terça-feira, 2, indica que as eleições deste ano "certamente prometem ser muito competitivas, mas a candidata do presidente Lula, Dilma Rousseff, deve ser considerada favorita".

Não se trata, propriamente, de uma novidade.
O presidente do Eurasia Group mantém um blog no site da revista Foreign Policy, em que dá seus palpites:
No dia 2 de fevereiro, falando sobre 2010 na América Latina, Ian Bremmer escreveu:
"A notícia verdadeiramente interessante deste ano está no Brasil, onde a riqueza do petróleo e a popularidade do presidente Lula seduziram o governo a adotar uma política macroeconômica menos disciplinada e uma visão mais estatista dos investimentos estrangeiros e dos setores econômicos estratégicos. O sucessor presidencial preferido de Lula, Dilma Rousseff, deve ser considerada levemente favorita para vencer. Se ela o fizer, vai aprofundar o envolvimento estatal na economia do Brasil. Se o candidato da oposição José Serra vencer, veremos menos favorecimento de empresas estatais e uma política fiscal mais apertada. Quem quer que vença, há um setor obviamente aberto para investimento estrangeiro: infraestrutura do transporte. Há muito trabalho a fazer para preparar o Rio para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016".

Atribuam ao chamado "smart money" as pressões para que o vice de Dilma seja o atual presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Mas não passa pela cabeça de ninguém, em Nova York, Paris ou Londres, que a candidata de Lula incorpore algo que não seja "mais do mesmo", independentemente do vice.
Não se trata, de qualquer forma, de "wishful thinking", já que a empresa vive de acertar seus prognósticos.

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