segunda-feira, 5 de abril de 2010
Na primeira atividade partidária desde que deixou o comando da Casa Civil, há seis dias, a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, subiu o tom contra os tucanos e disse que o povo sabe identificar "lobos em pele de cordeiro". Não foi só: afirmou que "ninguém quer pé frio nem azarado" dirigindo o Brasil.
Ao participar hoje do encontro do PR, na Câmara dos Deputados, Dilma disse que continuará repetindo que quem foi contra o governo durante dois mandatos não pode agora encarnar o pós Lula. Mesmo sem citar textualmente o PSDB e o ex-governador de São Paulo, José Serra, seu futuro adversário na disputa ao Palácio do Planalto, a ex-ministra chamou os tucanos para a briga. "Aqueles que venderam o nosso patrimônio, que quebraram o Brasil, que deixaram o nosso povo sem salários dignos e sem renda adequada não serão capazes de levar o Brasil adiante", afirmou Dilma.
Aplaudida pela claque do PR, que gritava seu nome sem parar, a petista prosseguiu nas estocadas. "Num dia tentam enganar o povo, dizendo que vão continuar o trabalho do presidente Lula. No outro, mostram a patinha de lobo, ao cometer tremendo ato falho, e aí ameaçam acabar com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), com o Bolsa-Família e mudar a política econômica", atacou. Integrante da base aliada, o PR foi o primeiro partido a anunciar oficialmente o apoio a Dilma. O encontro também serviu para dar posse ao ex-ministro e atual senador Alfredo Nascimento - pré-candidato ao governo do Amazonas - na presidência da sigla. Novato no PR, o evangélico Anthony Garotinho - que concorrerá ao governo do Rio - assumiu a primeira secretaria.
Atraso - Recebida aos gritos de "Dilma, Dilma", a ex-ministra parecia à vontade diante da plateia, que lotou o auditório Nereu Ramos da Câmara, com capacidade para 400 pessoas. "Estamos juntos na luta para não deixar que esse País retroceda, que a força do atraso volte e traga novamente esse processo que durou mais de décadas, aquele crescimento baixo, o chamado voo de galinha", insistiu a petista.
Questionada mais tarde sobre quem era o lobo e o cordeiro, Dilma abriu um sorriso. "Fábulas não são para ser desvendadas. Elas só ilustram certas circunstâncias", despistou. Em discurso recheado de críticas aos tucanos, a pré-candidata do PT lembrou que a oposição sempre disse que Lula tinha sorte. Foi nesse momento que dirigiu mais uma farpa contra Serra, embora sem citar seu nome. "Sorte a gente tem, é verdade, porque também não queremos nenhum pé frio nem azarado dirigindo o Brasil", provocou. Ao recorrer a expressões usadas por Lula, Dilma procurou ostentar a credencial de herdeira do presidente. Em outra referência velada ao PSDB, disse ser preciso impedir que aqueles que governaram o País para que os ricos retornem ao poder para "excluir" os mais pobres.
Ao participar hoje do encontro do PR, na Câmara dos Deputados, Dilma disse que continuará repetindo que quem foi contra o governo durante dois mandatos não pode agora encarnar o pós Lula. Mesmo sem citar textualmente o PSDB e o ex-governador de São Paulo, José Serra, seu futuro adversário na disputa ao Palácio do Planalto, a ex-ministra chamou os tucanos para a briga. "Aqueles que venderam o nosso patrimônio, que quebraram o Brasil, que deixaram o nosso povo sem salários dignos e sem renda adequada não serão capazes de levar o Brasil adiante", afirmou Dilma.
Aplaudida pela claque do PR, que gritava seu nome sem parar, a petista prosseguiu nas estocadas. "Num dia tentam enganar o povo, dizendo que vão continuar o trabalho do presidente Lula. No outro, mostram a patinha de lobo, ao cometer tremendo ato falho, e aí ameaçam acabar com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), com o Bolsa-Família e mudar a política econômica", atacou. Integrante da base aliada, o PR foi o primeiro partido a anunciar oficialmente o apoio a Dilma. O encontro também serviu para dar posse ao ex-ministro e atual senador Alfredo Nascimento - pré-candidato ao governo do Amazonas - na presidência da sigla. Novato no PR, o evangélico Anthony Garotinho - que concorrerá ao governo do Rio - assumiu a primeira secretaria.
Atraso - Recebida aos gritos de "Dilma, Dilma", a ex-ministra parecia à vontade diante da plateia, que lotou o auditório Nereu Ramos da Câmara, com capacidade para 400 pessoas. "Estamos juntos na luta para não deixar que esse País retroceda, que a força do atraso volte e traga novamente esse processo que durou mais de décadas, aquele crescimento baixo, o chamado voo de galinha", insistiu a petista.
Questionada mais tarde sobre quem era o lobo e o cordeiro, Dilma abriu um sorriso. "Fábulas não são para ser desvendadas. Elas só ilustram certas circunstâncias", despistou. Em discurso recheado de críticas aos tucanos, a pré-candidata do PT lembrou que a oposição sempre disse que Lula tinha sorte. Foi nesse momento que dirigiu mais uma farpa contra Serra, embora sem citar seu nome. "Sorte a gente tem, é verdade, porque também não queremos nenhum pé frio nem azarado dirigindo o Brasil", provocou. Ao recorrer a expressões usadas por Lula, Dilma procurou ostentar a credencial de herdeira do presidente. Em outra referência velada ao PSDB, disse ser preciso impedir que aqueles que governaram o País para que os ricos retornem ao poder para "excluir" os mais pobres.
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