quinta-feira, 1 de abril de 2010

Serra inicia caminhada rumo ao anonimato

Do Blog O Esquerdopata.


Serra se lança como a UDN do Lacerda e com erro de concordância


Saiu no Globo, pág. 3:
Serra sai e condena roubalheira.
“Aqui não se cultiva escândalos, mal-feitos, roubalheira…”

Conjugar verbos como “cultivar” é uma das deficiências daquele que não é nem economista, nem competente, nem engenheiro.

E agora se vê que ele não sabe usar a voz passiva.

Na pág. 4, o Globo resume:
“Essência do governo é garantir os bens, a vida e a liberdade.”

Ele é um gênio.
Jamais se ouviu coisa igual: garantir os bens, a vida e a liberdade.
Como se sabe, o Zé Alagão não tem uma ideia original.
Não tem com que se candidatar, a não ser com o PiG(*).

O Lula chupou o oxigênio com que o Serra poderia respirar.

Como diria o Pedro Malan, quando o Serra fala, o que é novo não presta e o que presta não é novo.

Sobrou para o Zé Alagão uma obra inacabada: como o Robanel dos Tunganos, o metrô e a Marginal.

É a obra da defesa da moralidade e o combate à roubalheira.
É o último reduto dos patriotas da UDN do Carlos Lacerda.
Que eram e são golpistas como o PiG(*).

O Serra pensa que o eleitor não sabe que o rodoanel é o Robanel dos Tunganos; que ele e o Barjas Negri são acusados de comprar ambulâncias super-faturadas; que a Satiagraha ouviu Naji Nahas dizer que ele queria vender a CESP com o Daniel Dantas; que a corrupção do Arruda penetrou no Governo de São Paulo; que ele é cunhado do Preciado; que o Ricardo Sergio de Oliveira foi chefe de finanças da campanha dele; que ele não deixou a Justiça provar que ele não é ladrão; que ele agasalhou uma invasão da Rede Globo na cidade de São Paulo para construir uma falsa escola de nome Roberto Marinho.

Vote aqui na trepidante enquete: “O serra é contra a roubalheira mas é a favor de:

Como diz o Ciro Gomes o Serra numa campanha significa que vai haver baixaria.

A primeira delas, agora se vê, é a falsidade ideológica.

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista

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