Paulo Henrique Amorim, Conversa Afiada
“O sistema político brasileiro por
definição é corrupto.
Não mais que o americano, o italiano, o russo ou o mexicano, por exemplo.
Mas, corrupto é.
Nos acima citados sistemas, a Caixa Dois, a sobra de campanha e a sujeição aos interesses dos financiadores são goiabada com queijo.
Uma das formas centrais do sistema político corrupto – como nos acima mencionados – é o acesso à televisão.
Tempo de tevê vale ouro – e voto.
E a manipulação do acesso à tevê é uma das causas do descrédito dos partidos e dos homens públicos nessas grandes democracias.
O noticiário político só faz equiparar a atividade público a reality show de ex-prostitutas.
Outra causa é a notória impunidade.
O sistema judicial torna-se cúmplice e parte de um sistema que se nutre de corrupção.
O financiamento público e uma Ley de Medios podem atenuar a penetração da corrupção no sistema político.
No Brasil, à parte a geneneralizada impunidade – que se acentuará com o fechamento do Conselho Nacional de Justiça pelo Supremo -, há um fenômeno que não se repete em nenhuma das citadas democracias.
É a concentração do PiG (*).
Três famílias – Marinho, Frias e Mesquita (by proxy) – , dominam a tevê, o rádio, o jornal, as revistas, as agências de notícias e portais na internet.
(A família Civita, expulsa da Argentina, no Brasil explora outro ramo de negócio, que não o jornalismo.)
Três famílias – duas em São Paulo e outra no Rio, a Globo, que, porém, trabalha para o IBOPE de São Paulo – dominam o conteúdo da informação e a agenda de debates de um país de 200 milhões de almas, com uma maravilhosa e suprimida diversidade cultural.
O papel central do PiG é derrubar os Governos trabalhistas, onde, apesar de todo o bom-pracismo dos governantes, os negócios empresariais do PiG enfrentam mais obstáculos.
Quando os Neolibelês (**) estiveram no Governo, o PiG sentava-se à mesa do banquete.
O PiG não é golpista porque denuncie a corrupção.
O PiG é golpista porque SÓ denuncia a corrupção dos trabalhistas.
Para o PiG, a massa cheirosa não rouba.
Nem roubou.
O PiG tem parte, tem lado, obedece a uma linha política, como o Ministro Gilmar Dantas (***): está sempre do lado de lá.
As denúncias de corrupção são apenas uma das faces do golpismo.
Outra é a fixação da agenda.”
Não mais que o americano, o italiano, o russo ou o mexicano, por exemplo.
Mas, corrupto é.
Nos acima citados sistemas, a Caixa Dois, a sobra de campanha e a sujeição aos interesses dos financiadores são goiabada com queijo.
Uma das formas centrais do sistema político corrupto – como nos acima mencionados – é o acesso à televisão.
Tempo de tevê vale ouro – e voto.
E a manipulação do acesso à tevê é uma das causas do descrédito dos partidos e dos homens públicos nessas grandes democracias.
O noticiário político só faz equiparar a atividade público a reality show de ex-prostitutas.
Outra causa é a notória impunidade.
O sistema judicial torna-se cúmplice e parte de um sistema que se nutre de corrupção.
O financiamento público e uma Ley de Medios podem atenuar a penetração da corrupção no sistema político.
No Brasil, à parte a geneneralizada impunidade – que se acentuará com o fechamento do Conselho Nacional de Justiça pelo Supremo -, há um fenômeno que não se repete em nenhuma das citadas democracias.
É a concentração do PiG (*).
Três famílias – Marinho, Frias e Mesquita (by proxy) – , dominam a tevê, o rádio, o jornal, as revistas, as agências de notícias e portais na internet.
(A família Civita, expulsa da Argentina, no Brasil explora outro ramo de negócio, que não o jornalismo.)
Três famílias – duas em São Paulo e outra no Rio, a Globo, que, porém, trabalha para o IBOPE de São Paulo – dominam o conteúdo da informação e a agenda de debates de um país de 200 milhões de almas, com uma maravilhosa e suprimida diversidade cultural.
O papel central do PiG é derrubar os Governos trabalhistas, onde, apesar de todo o bom-pracismo dos governantes, os negócios empresariais do PiG enfrentam mais obstáculos.
Quando os Neolibelês (**) estiveram no Governo, o PiG sentava-se à mesa do banquete.
O PiG não é golpista porque denuncie a corrupção.
O PiG é golpista porque SÓ denuncia a corrupção dos trabalhistas.
Para o PiG, a massa cheirosa não rouba.
Nem roubou.
O PiG tem parte, tem lado, obedece a uma linha política, como o Ministro Gilmar Dantas (***): está sempre do lado de lá.
As denúncias de corrupção são apenas uma das faces do golpismo.
Outra é a fixação da agenda.”
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