quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Tucanos mandam prender testemunha do Mensalão do PSDB

O depoimento de Nilton Monteiro, como testemunha do mensalão do PSDB, está marcado para o próximo dia 27 de outubro, nesta quinta feira, perante a Justiça Federal de Minas Gerais, por determinação do Ministro do STF Joaquim Barbosa. A prisão foi armada para tentar impedir o depoimento da testemunha. Em reuniões gravadas, anteriores a prisão, participantes da empreitada relatam os motivos e principais atores da armação. A própria juíza que decretou a prisão de Nilton teria sido subornada, segundo as supostas degravações, já de posse da Polícia Federal.
 
Meses atrás, Nilton já havia sido absolvido pelo TJMG, da acusação de falsificação da LISTA DE FURNAS. O Tribunal reconheceu ser autêntico o documento, conforme atesta o laudo pericial oficial do Instituto Nacional de Criminalística. Nele constam os nomes de 156 políticos de 12 partidos. No total, R$ 39,6 milhões teriam saído da estatal Furnas para irrigar as campanhas políticas, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, em 2002. Nada disto foi noticiado pela imprensa mineira e nacional. Será porque?

Sem saída "Gangue dos Castros" manda prender testemunha
Juíza da Vara de inquérito já tem em mãos degravação que comprova o esquema montado para evitar que Nilton Monteiro deponha no caso Mensalão
 
Já não existe mais Direito Civis depois que o Palácio da Liberdade, através do secretário de Governo, Danilo de Castro, principal figura da “Gangue dos Castros”, em pleno regime democrático, determina a implantação de “Estado de Exceção”. Transformando a Polícia Civil mineira em Guarda Pretoriana. A Guarda Pretoriana, na época Romana, era um corpo militar de elite formado para proteger os imperadores romanos e sua família.
Para comandar esta “Guarda Pretoriana”, o secretário de governo, Danilo de Castro, escolheu pessoalmente o delegado Márcio Nabak, atual chefe do Departamento de Operações Especiais (Deosp), sucessor do terrível e temido DOPS, do período do Golpe Militar.  “O objetivo do Governo de Minas, ao determinar a prisão de Nilton Monteiro e de tentar desmoralizá-lo, é evitar que ele preste depoimento e apresente a documentação ao juiz, comprovando um enorme esquema de corrupção que envolve as principais autoridades mineiras”, informa um de seus advogados.
O depoimento do empresário Nilton Monteiro, ouvido por determinação do ministro Joaquim Barbosa, está marcado para o próximo dia 27 de outubro perante a Justiça Federal. O empresário, meses atrás, já se mostrava uma ameaça ao alto tucanato, após absolvido pelo TJMG que reconheceu ser autentica a “Lista de Furnas” onde constam nomes de 156 políticos de 12 partidos (PDT, PFL, PL, PMDB, PP, PPS, Prona, PRTB, PSB, PSC, PSDB e PTB). No total, R$ 39,6 milhões teriam saído da estatal Furnas para irrigar as campanhas políticas.
Esta decisão literalmente desmontou a versão divulgada principalmente por integrantes do PSDB de que o documento seria falso. Novojornal vem há quase um ano denunciando a atuação pretoriana do delegado Nabak, principalmente os desmandos praticados sob a proteção do Governo de Minas.
O comportamento adotado pelo delegado em relação ao empresário Nilton Monteiro já era previsível, porém, surge agora uma enorme dúvida, porque nos documentos apresentados na OAB-MG, em reclamação movida pelo empresário Nilton Monteiro, é relatado um pesado esquema de corrupção na Vara de Inquéritos da Capital. Vara da qual foi expedido o mandado de prisão do empresário Nilton Monteiro.
Nesta tarde, segundo informação da “Folha”, a prisão de Monteiro teria ocorrido em função de falsificação de promissórias. Novojornal já denunciara em 22/06/2010 o “esquema” montado pelo delegado Nabak na tentativa de envolver Monteiro. Veja link.
Porém, surpresas virão, porque na segunda-feira passada o empresário já tinha prestado depoimento na Superintendência da Polícia federal, ocasião que, segundo seus advogados,"foi entregue a mesma documentação já em poder da juíza da Vara de Inquéritos da Capital mineira".

Do e-mail enviado por Beatrice.Lista.

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