O problema é que tem um pessoal querendo vender a idéia de que as
críticas as sandices barbosianas, são em função dele ser o primeiro
negro a assumir uma vaga no STF. Ou seja, se ele fosse branco, não
haveria quaisquer problemas com a condenação de inocentes. Fica difícil
discutir com quem tem um entendimento desses!
A verdade é que o cara é, VISIVELMENTE, perturbado; é chato, é. Mas
fazer o quê? O STF tem que dar um jeito nisso. Outros ministros também
condenaram réus, e nenhum deles quis comer a orelha do revisor, por
causa disso. E mesmo assim, mesmo entendendo que o ministro tenha algum
tipo de perturbação, ainda assim, eu afirmo que ele age de má-fé, quando
arma seus barracos em plenário.
Ora, ele sabe muito bem, que os outros, mesmo Gilmar Mendes, seguram a
onda em plenário. Ou seja, ele se aproveita da boa educação dos outros
para dar seu show de grosseria e non sense. Ele confia, tem
absoluta certeza que os outros vão ceder para não avacalhar mais ainda
com a imagem do STF. Ou alguém aqui acha que Gilmar Mendes, Eros Grau,
Peluso, Marco Aurélio Mello, Lewandovski, não tem/ tinham condições de
mandar um cai na real, em Joaquim Barbosa?
Até o Fux, nesse julgamento já deu uma "trolladinha" básica nele. O
problema é que os outros tem a real dimensão do que a Corte significa e
Joaquim Barbosa, não tem a menor noção de onde está ou do que está
fazendo.
É porque ele é negro? Não, é porque ele é surtado! Ainda não percebeu
que a Corte é composta de 11 membros para evitar empates, o que,
forçosamente, significa divergências. O cara, vai e acha que é pessoal;
que se todo mundo não fechar com a tese dele é perseguição. Como se sai
de uma situação bizarra dessas? Não adianta ter 11 porque como ele não
aceita o contraditório e, aqui se explica o fato de, sequer, ter
apreciado as defesas; não faz diferença o número de magistrados. Tem que
haver unanimidade! Não havendo unanimidade, vem o papo do coitadismo;
E quanto aos réus? Algum respeito? E quanto as pares? A única "entidade"
a merecer respeito naquela Corte é o relator? E em nome de quê? Por que
razão eu, contribuinte, que pago os salários dos 11, tenho que apoiar o
que decide ao arrepio da lei? O sujeito é um presepeiro, que ameaçou
deixar o plenário, logo após a leitura do voto do revisor, alegando
problemas de saúde e está bem ali firme, forte e sacudido, enchendo o
saco de todo mundo, contestando e/ou dando pitaco no voto dos outros e,
não satisfeito, ainda acha que são necessárias sessões extras para
acelerar um julgamento que ele mesmo com seus pitacos e barracos está
atrasando.
Está muito cômoda para os outros ministros essa situação em que ficou o
ministro Lewandovski; todos eles mantém um silêncio, covarde, inclusive
e, sobretudo o presidente porque vendem ao público a ideia de que essa é
uma briguinha entre relator e revisor; o que, felizmente, não está
funcionando; o que salta aos olhos é a coragem do revisor em oposição a
covardia e fraqueza de caráter dos demais magistrados. Quando um
magistrado diz, em cadeia nacional que o voto de um de seus pares não
está sendo sóbrio e os outros se calam, estão sim, independente e sem
prejuízo de seus próprios votos, tentando colaborar com um clima de
hostilidade ao revisor. O silêncio dos demais é cúmplice das tonterias
barbosianas.
Aos que dizem que foi Lula quem indicou a maioria dos ministros da Casa,
eu digo, ainda bem que foi assim; porque é a demonstração cabal de que o
governo do Presidente Lula e também da Presidenta Dilma, não pinçaram
membros para favorecer seus interesses. Escolheram mal? Sem dúvida. É a
pior composição da Corte? Inegável. Por outro lado, a postura dos atuais
magistrados seria esperada por qualquer um de nós, independente de quem
os indicou? Definitivamente, não! Um magistrado tem que ser um
magistrado em qualquer situação, inclusive e sobretudo, nas piores. A
culpa não é de quem os indicou e sim da soberba em aceitar uma missão
para a qual jamais esteve preparado. Pelo menos, uma coisa, a gente
aprendeu com esse julgamento; o tal do notável saber jurídico, afinal,
não é tão notável assim...
Cristiana CastroNo Advivo
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