Luiz Carlos Azenha, Vi o Mundo
“A
Globo já não faz mais presidentes, como fez em 1989.
A Globo perdeu em 2006 e 2010, quando jogou suas fichas em Geraldo Alckmin e José Serra.
Mas a emissora continua dominando o mercado publicitário, a audiência e a agenda política.
As mudanças anunciadas pela Globo, com a ascensão da cúpula do jornalismo à direção-geral significam que a Globo está preocupada, acima de tudo, em preservar seu espaço num mercado em que o público da TV aberta diminui e o das TVs por assinatura aumenta. A Globo ganha dinheiro nas duas pontas.
Hoje a emissora tem uma estrutura caríssima, que só consegue sustentar graças a seu domínio do mercado, que diminui gradativamente.
Uma das possibilidades para reduzir custos é o investimento no assim chamado infotainment, no estilo do programa de Fátima Bernardes. Os custos de um programa como o da ex-apresentadora do Jornal Nacional são relativamente baixos, se comparados aos da produção de uma novela, por exemplo.
É por isso que os “produtos jornalísticos” são atraentes: conversa custa pouco e os custos fixos estão lá mesmo, na forma de estúdios, câmeras, pessoal. Pedro Bial já tinha feito a mesma transição de Fátima, do jornalismo para o show biz.
O modelo antigo do Globo Repórter (que, pasmem, já foi feito por documentaristas!) é passado. Agora, o Profissão Repórter faz mais rápido e com custos mais baixos.
A Globo perdeu em 2006 e 2010, quando jogou suas fichas em Geraldo Alckmin e José Serra.
Mas a emissora continua dominando o mercado publicitário, a audiência e a agenda política.
As mudanças anunciadas pela Globo, com a ascensão da cúpula do jornalismo à direção-geral significam que a Globo está preocupada, acima de tudo, em preservar seu espaço num mercado em que o público da TV aberta diminui e o das TVs por assinatura aumenta. A Globo ganha dinheiro nas duas pontas.
Hoje a emissora tem uma estrutura caríssima, que só consegue sustentar graças a seu domínio do mercado, que diminui gradativamente.
Uma das possibilidades para reduzir custos é o investimento no assim chamado infotainment, no estilo do programa de Fátima Bernardes. Os custos de um programa como o da ex-apresentadora do Jornal Nacional são relativamente baixos, se comparados aos da produção de uma novela, por exemplo.
É por isso que os “produtos jornalísticos” são atraentes: conversa custa pouco e os custos fixos estão lá mesmo, na forma de estúdios, câmeras, pessoal. Pedro Bial já tinha feito a mesma transição de Fátima, do jornalismo para o show biz.
O modelo antigo do Globo Repórter (que, pasmem, já foi feito por documentaristas!) é passado. Agora, o Profissão Repórter faz mais rápido e com custos mais baixos.
Apesar de perder audiência na TV aberta, a
Globo preserva boa parte de seus telespectadores mais endinheirados no cabo,
para o qual os programas jornalísticos — coberturas ao vivo, reportagens mais elaboradas,
talk shows — são, como já disse, uma opção relativamente barata.”
Artigo Completo, ::AQUI::
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