Foto EBC
Pode ser
muito bom para o Brasil a ELABORAÇÃO DE UM PROJETO DE LEI QUE
REGULAMENTE O DIREITO DE GREVE DO SERVIDOR PÚBLICO. Se o objetivo for o
de estabelecer que o direito dos cidadãos deve ser sempre respeitado e,
concomitantemente, o do servidor público também, que é o de reivindicar
melhores salários e condições de trabalho, paralisando atividades ou
realizando outras formas de mobilização, estaremos no caminho certo.
Não é
admissível que alguém morra sem atendimento nos hospitais e fique sem
segurança nas estradas, por conta de um movimento de greve. Não cabe da
mesma forma, rotular o SERVIÇO PÚBLICO DE ESSENCIAL, mas, não dar ao
Servidor o devido valor e reconhecimento, traduzido em salário e plano
de carreira. Nunca vi quem trabalha satisfeito, bem pago e com condição
de ascender na profissão, fazer greve.
O governo
pode ainda aproveitar a oportunidade e estabelecer uma DATA BASE, além
de parâmetros para os reajustes do Servidor. Se a conta de LUZ, GÁS,
TELEFONE, ALUGUEL, PRESTAÇÃO DA CASA PRÓPRIA, FARMÁCIA, ESCOLA,
TRANSPORTE, SUPERMERCADO.... TUDO SOBE, por vezes em percentual muito
maior que a inflação, QUAL A JUSTIFICATIVA PARA CONGELAR O SALÁRIO DOS SERVIDORES ?
Governo inicia na próxima semana série de reuniões para regulamentar greve no serviço público
Marcos Chagas
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Nos
próximos dias o governo inicia uma série de reuniões para elaborar
projeto de lei de regulamentação do direito de greve dos servidores
públicos. A informação foi passada hoje (3) pelo secretário de Relações
do Trabalho do Ministério do Trabalho, Manoel Messias Melo, em audiência
pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado.
O debate ocorre na
semana em que aproximadamente 250 mil servidores públicos federais,
ligados à Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal
(Condsef), retornam ao trabalho depois de cerca de dois meses em greve.
Eles aceitaram os 15,8% de reajuste propostos pelo governo. O presidente
da comissão, Paulo Paim (PT-RS), disse que pode pedir a relatoria do
projeto de lei que tramita na comissão para evitar que prosperem
tentativas de restrição das conquistas asseguradas pela Constituição
Federal de 1988. “Direito de greve é uma coisa, querer proibir direito
de greve é outra. Direito de greve é direito de todos e agora não cabe
querer retirar essa conquista dos trabalhadores.”
O secretário disse
que, durante os debates, serão chamados representantes sindicais para
tentar formular um texto compatível com as reivindicações pleiteadas
pela categoria. Antes, porém, o governo terá que fechar um texto comum,
pois existem duas minutas de projeto de lei apresentadas pelos
ministérios do Planejamento e do Trabalho.
Ele reconheceu que
“alguns pontos” da proposta de regulamentação serão difíceis de
negociar, mas precisam ser enfrentados. O secretário destacou, por
exemplo, a necessidade de proibir policiais de usarem armas quando
entram em greve.
LEIA + AQUI
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-09-03/governo-inicia-na-proxima-semana-serie-de-reunioes-para-regulamentar-greve-no-servico-publico
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