Posted by eduguim on 11/09/12 • Categorized as denúncia
No primeiro dia útil da semana, O Globo publicou matéria de seu blogueiro e colunista Ricardo Noblat atacando a blogosfera, porém sem dar nome aos bois. A desculpa para o ataque foram as críticas que blogs independentes vêm fazendo ao furor condenatório do ministro do Supremo Joaquim Barbosa no âmbito do julgamento do mensalão.
Contudo, como se sabe, ninguém gasta vela com mau defunto. Ou seja: a mídia só ataca quem a incomoda.
A tática de não citar nomes, pois, obedece a duas razões. A primeira, porque a acusação de que o governo Dilma paga a blogosfera para criticar a mídia tucana não pararia em pé se fossem dados os nomes dos blogueiros; a segunda, porque essa mídia acha que, se der nomes, estará dando publicidade àquilo que não quer que o público saiba.
Já disse isso várias vezes e volto a repetir: eu acho é ótimo. Sobretudo quando sai no jornal.
Ataques em blogs e sites Reinaldo Azevedo e Noblat, entre outros teleguiados do PIG, fazem toda hora. Leitor de blog tucano sabe quem são os blogs citados veladamente. No jornal, porém, esses ataques são esporádicos e, quando saem, atingem a um público que não tem maior intimidade com a internet.
Acho ótimos tais ataques porque a mídia desperta a curiosidade da parcela de seu público que não conhece a blogosfera. Há casos de leitores deste blog que foram ao Google procurar os blogs citados por esses “colunistas” nos jornalões e revistas.
Há, também, outra particularidade do ataque de Noblat que quero comentar. Há muito que esse e outros teleguiados do PIG tentam carimbar a blogosfera com uma sigla. Tentaram várias, mas nenhuma “colou”. Por isso, tentam se apropriar da que “colou”. Mas é bobagem porque Partido da Imprensa Golpista já virou até verbete da Wikipedia.
Chegamos, então, ao ponto. O preâmbulo acima não é o mais importante. O mais importante vem agora: o ataque de Noblat em O Globo é excelente não só para dar publicidade à blogosfera progressista e independente, mas para que as pessoas saibam quem é esse sujeito.
Noblat critica blogs insatisfeitos com Joaquim Barbosa afirmando que a insatisfação se deve ao ministro estar condenando “petistas” e afirma que, antes de fazê-lo, era elogiado pelos seus atuais críticos. Vejamos primeiro, pois, o que Noblat diz HOJE sobre Joaquim Barbosa – ressaltei o “hoje” por razão que o leitor entenderá mais adiante.
—–
O Globo
10 de setembro de 2012
Joaquim é o alvo
por Ricardo Noblat
O Partido da Imprensa Governista (PIG) começou a descer o pau no ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão.
O PIG é parente da imprensa chapa branca que sobrevive da caridade oficial. Basicamente, é o conjunto de blogs, sites e portais que serve ao governo e aos partidos que o apoiam.
Trata-se de mais um aspecto da herança pesada deixada por Lula para Dilma, por mais que ela negue.
Por que Joaquim virou alvo de malhação?
Porque o desempenho dele até aqui desagrada ao PT. Porque ele deve a Lula sua nomeação para o Supremo Tribunal Federal (STF) e, no entanto, atua com a independência que se espera de todo juiz.
Registre-se por dever de ofício: ele e outros ministros indicados por Lula e Dilma. Nem todos.
Naturalmente, o PIG está impedido de expor com clareza as razões de sua revolta contra Joaquim. Seria insensato fazê-lo.
Correria o risco de perder seus poucos leitores tamanho é o prestígio de Joaquim nas chamadas redes sociais. Ali ele virou uma espécie de anjo vingador. Um anjo preto, zangado, irritadiço e sempre à beira de um ataque de nervos.
Sem audiência, para quê sustentar o PIG? Só para que continuasse a disseminar intrigas durante períodos eleitorais? Para que funcionasse como laboratório onde se testam palavras de ordem? Ou para que seguisse defendendo aliados do governo?
Collor, Sarney, Renan – toda essa gente conta com a ajuda do PIG quando se lhe apertam os calos. Sem utilidade, adeus patrocínio!
O PIG argumenta que Joaquim está sendo muito rigoroso com os réus do mensalão. Como se rigor fosse um exagero e a condescendência o mais aconselhável.
Não ria: membro mais afoito e mais bem remunerado do PIG comparou Joaquim a inquisidores da Idade Média que torturaram e mataram. Seria o nosso Torquemada!
No fim do século XV, na Espanha, o dominicano Tomás de Torquemada, promovido a inquisidor-geral pelo papa Inocêncio VIII, recomendava parafusos nos polegares dos heréticos enquanto rezava contrito e baixinho pela salvação de suas almas.
Se Joaquim procede como ele, o STF virou o endereço nobre e espaçoso dos novos inquisidores.
Sim, porque Joaquim não julga sozinho.
Na última segunda-feira, por exemplo, ele condenou Ayanna Tenório, uma das diretoras do Banco Rural, o financiador de parte do mensalão. E aí?
Aí que Ayanna acabou absolvida por 9 votos contra um. Ninguém no STF é voto de cabresto de ninguém. Um homem, um voto.
De resto, as decisões do STF no processo do mensalão estão sendo tomadas por larga maioria de votos. É isso, e apenas isso o que está tornando possível até agora o próprio julgamento. O julgamento mais longo e complexo da história da Corte Suprema. Que não tem data para terminar. E que não se sabe como terminará.
Em dezembro de 2005, quando ficou pronto o relatório da CPI dos Correios que apurou o esquema do mensalão, Lula se recusou a lê-lo. Disse que só lhe interessava a palavra final da Justiça.
Depois se antecipou à Justiça e decretou que o mensalão não passara de uma farsa. Delúbio Soares preferiu chamá-lo de futura “piada de salão”.
Joaquim Torquemada e sua equipe de torturadores concluíram que de farsa o mensalão nada teve. Assim como também nada teve de engraçado.
A prática de corrupção entre nós não cessará com a condenação dos réus do mensalão. A impunidade, talvez, a depender da força da bordoada que acabe levando.
—–
Vejam só, Joaquim Barbosa caiu nas boas graças do PIG. Afinal, condenar petista é mel na chupeta para os teleguiados da mídia tucana. Mas como será que os Noblats da vida tratavam esse juiz antes de ele lhes dar o presentaço que está dando?
Voltemos a 2009 para saber o que o mesmíssimo Noblat disse do relator do mensalão petista quando relatou o mensalão tucano, naquele ano, e aceitou a denúncia do Ministério Público contra o ex-presidente do PSDB Eduardo Azeredo, que, tal qual os petistas julgados neste momento, também conta com o apoio de seu partido.
—–
O Globo
9 de novembro de 2009
Foi mal, Barbosa!
por Ricardo Noblat
É majoritária entre os ministros do Supremo Tribunal Federal a opinião de que foi medíocre o desempenho de Joaquim Barbosa (foto acima) como relator do caso do mensalão mineiro protagonizado pelo senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG).
Cabia a Barbosa votar pelo acatamento ou recusa da denúncia oferecida pela Procuradoria Geral da República. Uma vez que ela fosse aceita pela maioria dos seus pares, só então se abriria processo contra o senador.
Mas o de Barbosa foi um voto de condenação prévia de Azeredo. De resto, ele conferiu importância excessiva a um recibo de dinheiro que Azeredo enfaticamente aponta como falso. Barbosa não pediu uma perícia do documento.
—–
Ora, ora… Quer dizer que, quando o relator Joaquim Barbosa condena petistas, é um herói. Mas quando condena tucanos é vilão, é? Muito independente esse Noblat, não?
Ele fala em “caridade oficial” e dirigiu sua crítica a Luis Nassif, que foi quem chamou Barbosa de “Torquemada”. Só que, na verdade, não se referiu a um blog, mas, como escreveu, “Ao conjunto de blogs, sites e portais que serve ao governo e aos partidos que o apóiam”.
O PIG só ataca Nassif e Paulo Henrique Amorim menos veladamente porque esses blogueiros têm contratos de publicidade com empresas públicas assim como os patrões de Noblat também têm – e se os dois têm menos leitores que O Globo, não recebem a quantidade de dinheiro que recebe o jornalão; recebem o proporcional aos leitores que têm.
Os contratos de Nassif e PHA com empresas públicas são tão regulares que, há pouco, o protegido de Noblat e seus patrões, um sujeito chamado José Serra, fez uma denúncia contra os blogueiros ao Ministério Público e este nem se deu ao trabalho de analisar por absoluta falta de fundamento.
A blogosfera é imensa. Tem centenas de autores. Nassif e PHA, porém, são exceções. Conseguem contratos de publicidade com empresas públicas porque, além da competência, são jornalistas famosos, estão na televisão e têm público adequado à eminência de que desfrutam no jornalismo. O resto da blogosfera chega a pagar para trabalhar, como no caso deste blog.
O objetivo da mídia tucana, porém, não são só PHA, Nassif ou Carta Capital. Apesar da importância que têm, se fossem calados o resto da blogosfera faria o que precisa ser feito.
O PIG tenta carimbar toda a blogosfera usando dois blogueiros. Contudo, a cada ataque velado só faz despertar a curiosidade do público, que acaba buscando os blogs misteriosos. Essa é a razão de os blogs continuarem crescendo tanto que acabam saindo do ar por conta de terem muito público e pouco dinheiro, como aconteceu ontem com este blog.
Agora, convenhamos que Noblat, além de cara-de-pau, é muito egoísta: só ele quer ser cara-de-pau. É ou não é, leitor?
Do Blog da Cidadania.
No primeiro dia útil da semana, O Globo publicou matéria de seu blogueiro e colunista Ricardo Noblat atacando a blogosfera, porém sem dar nome aos bois. A desculpa para o ataque foram as críticas que blogs independentes vêm fazendo ao furor condenatório do ministro do Supremo Joaquim Barbosa no âmbito do julgamento do mensalão.
Contudo, como se sabe, ninguém gasta vela com mau defunto. Ou seja: a mídia só ataca quem a incomoda.
A tática de não citar nomes, pois, obedece a duas razões. A primeira, porque a acusação de que o governo Dilma paga a blogosfera para criticar a mídia tucana não pararia em pé se fossem dados os nomes dos blogueiros; a segunda, porque essa mídia acha que, se der nomes, estará dando publicidade àquilo que não quer que o público saiba.
Já disse isso várias vezes e volto a repetir: eu acho é ótimo. Sobretudo quando sai no jornal.
Ataques em blogs e sites Reinaldo Azevedo e Noblat, entre outros teleguiados do PIG, fazem toda hora. Leitor de blog tucano sabe quem são os blogs citados veladamente. No jornal, porém, esses ataques são esporádicos e, quando saem, atingem a um público que não tem maior intimidade com a internet.
Acho ótimos tais ataques porque a mídia desperta a curiosidade da parcela de seu público que não conhece a blogosfera. Há casos de leitores deste blog que foram ao Google procurar os blogs citados por esses “colunistas” nos jornalões e revistas.
Há, também, outra particularidade do ataque de Noblat que quero comentar. Há muito que esse e outros teleguiados do PIG tentam carimbar a blogosfera com uma sigla. Tentaram várias, mas nenhuma “colou”. Por isso, tentam se apropriar da que “colou”. Mas é bobagem porque Partido da Imprensa Golpista já virou até verbete da Wikipedia.
Chegamos, então, ao ponto. O preâmbulo acima não é o mais importante. O mais importante vem agora: o ataque de Noblat em O Globo é excelente não só para dar publicidade à blogosfera progressista e independente, mas para que as pessoas saibam quem é esse sujeito.
Noblat critica blogs insatisfeitos com Joaquim Barbosa afirmando que a insatisfação se deve ao ministro estar condenando “petistas” e afirma que, antes de fazê-lo, era elogiado pelos seus atuais críticos. Vejamos primeiro, pois, o que Noblat diz HOJE sobre Joaquim Barbosa – ressaltei o “hoje” por razão que o leitor entenderá mais adiante.
—–
O Globo
10 de setembro de 2012
Joaquim é o alvo
por Ricardo Noblat
O Partido da Imprensa Governista (PIG) começou a descer o pau no ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão.
O PIG é parente da imprensa chapa branca que sobrevive da caridade oficial. Basicamente, é o conjunto de blogs, sites e portais que serve ao governo e aos partidos que o apoiam.
Trata-se de mais um aspecto da herança pesada deixada por Lula para Dilma, por mais que ela negue.
Por que Joaquim virou alvo de malhação?
Porque o desempenho dele até aqui desagrada ao PT. Porque ele deve a Lula sua nomeação para o Supremo Tribunal Federal (STF) e, no entanto, atua com a independência que se espera de todo juiz.
Registre-se por dever de ofício: ele e outros ministros indicados por Lula e Dilma. Nem todos.
Naturalmente, o PIG está impedido de expor com clareza as razões de sua revolta contra Joaquim. Seria insensato fazê-lo.
Correria o risco de perder seus poucos leitores tamanho é o prestígio de Joaquim nas chamadas redes sociais. Ali ele virou uma espécie de anjo vingador. Um anjo preto, zangado, irritadiço e sempre à beira de um ataque de nervos.
Sem audiência, para quê sustentar o PIG? Só para que continuasse a disseminar intrigas durante períodos eleitorais? Para que funcionasse como laboratório onde se testam palavras de ordem? Ou para que seguisse defendendo aliados do governo?
Collor, Sarney, Renan – toda essa gente conta com a ajuda do PIG quando se lhe apertam os calos. Sem utilidade, adeus patrocínio!
O PIG argumenta que Joaquim está sendo muito rigoroso com os réus do mensalão. Como se rigor fosse um exagero e a condescendência o mais aconselhável.
Não ria: membro mais afoito e mais bem remunerado do PIG comparou Joaquim a inquisidores da Idade Média que torturaram e mataram. Seria o nosso Torquemada!
No fim do século XV, na Espanha, o dominicano Tomás de Torquemada, promovido a inquisidor-geral pelo papa Inocêncio VIII, recomendava parafusos nos polegares dos heréticos enquanto rezava contrito e baixinho pela salvação de suas almas.
Se Joaquim procede como ele, o STF virou o endereço nobre e espaçoso dos novos inquisidores.
Sim, porque Joaquim não julga sozinho.
Na última segunda-feira, por exemplo, ele condenou Ayanna Tenório, uma das diretoras do Banco Rural, o financiador de parte do mensalão. E aí?
Aí que Ayanna acabou absolvida por 9 votos contra um. Ninguém no STF é voto de cabresto de ninguém. Um homem, um voto.
De resto, as decisões do STF no processo do mensalão estão sendo tomadas por larga maioria de votos. É isso, e apenas isso o que está tornando possível até agora o próprio julgamento. O julgamento mais longo e complexo da história da Corte Suprema. Que não tem data para terminar. E que não se sabe como terminará.
Em dezembro de 2005, quando ficou pronto o relatório da CPI dos Correios que apurou o esquema do mensalão, Lula se recusou a lê-lo. Disse que só lhe interessava a palavra final da Justiça.
Depois se antecipou à Justiça e decretou que o mensalão não passara de uma farsa. Delúbio Soares preferiu chamá-lo de futura “piada de salão”.
Joaquim Torquemada e sua equipe de torturadores concluíram que de farsa o mensalão nada teve. Assim como também nada teve de engraçado.
A prática de corrupção entre nós não cessará com a condenação dos réus do mensalão. A impunidade, talvez, a depender da força da bordoada que acabe levando.
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Vejam só, Joaquim Barbosa caiu nas boas graças do PIG. Afinal, condenar petista é mel na chupeta para os teleguiados da mídia tucana. Mas como será que os Noblats da vida tratavam esse juiz antes de ele lhes dar o presentaço que está dando?
Voltemos a 2009 para saber o que o mesmíssimo Noblat disse do relator do mensalão petista quando relatou o mensalão tucano, naquele ano, e aceitou a denúncia do Ministério Público contra o ex-presidente do PSDB Eduardo Azeredo, que, tal qual os petistas julgados neste momento, também conta com o apoio de seu partido.
—–
O Globo
9 de novembro de 2009
Foi mal, Barbosa!
por Ricardo Noblat
É majoritária entre os ministros do Supremo Tribunal Federal a opinião de que foi medíocre o desempenho de Joaquim Barbosa (foto acima) como relator do caso do mensalão mineiro protagonizado pelo senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG).
Cabia a Barbosa votar pelo acatamento ou recusa da denúncia oferecida pela Procuradoria Geral da República. Uma vez que ela fosse aceita pela maioria dos seus pares, só então se abriria processo contra o senador.
Mas o de Barbosa foi um voto de condenação prévia de Azeredo. De resto, ele conferiu importância excessiva a um recibo de dinheiro que Azeredo enfaticamente aponta como falso. Barbosa não pediu uma perícia do documento.
—–
Ora, ora… Quer dizer que, quando o relator Joaquim Barbosa condena petistas, é um herói. Mas quando condena tucanos é vilão, é? Muito independente esse Noblat, não?
Ele fala em “caridade oficial” e dirigiu sua crítica a Luis Nassif, que foi quem chamou Barbosa de “Torquemada”. Só que, na verdade, não se referiu a um blog, mas, como escreveu, “Ao conjunto de blogs, sites e portais que serve ao governo e aos partidos que o apóiam”.
O PIG só ataca Nassif e Paulo Henrique Amorim menos veladamente porque esses blogueiros têm contratos de publicidade com empresas públicas assim como os patrões de Noblat também têm – e se os dois têm menos leitores que O Globo, não recebem a quantidade de dinheiro que recebe o jornalão; recebem o proporcional aos leitores que têm.
Os contratos de Nassif e PHA com empresas públicas são tão regulares que, há pouco, o protegido de Noblat e seus patrões, um sujeito chamado José Serra, fez uma denúncia contra os blogueiros ao Ministério Público e este nem se deu ao trabalho de analisar por absoluta falta de fundamento.
A blogosfera é imensa. Tem centenas de autores. Nassif e PHA, porém, são exceções. Conseguem contratos de publicidade com empresas públicas porque, além da competência, são jornalistas famosos, estão na televisão e têm público adequado à eminência de que desfrutam no jornalismo. O resto da blogosfera chega a pagar para trabalhar, como no caso deste blog.
O objetivo da mídia tucana, porém, não são só PHA, Nassif ou Carta Capital. Apesar da importância que têm, se fossem calados o resto da blogosfera faria o que precisa ser feito.
O PIG tenta carimbar toda a blogosfera usando dois blogueiros. Contudo, a cada ataque velado só faz despertar a curiosidade do público, que acaba buscando os blogs misteriosos. Essa é a razão de os blogs continuarem crescendo tanto que acabam saindo do ar por conta de terem muito público e pouco dinheiro, como aconteceu ontem com este blog.
Agora, convenhamos que Noblat, além de cara-de-pau, é muito egoísta: só ele quer ser cara-de-pau. É ou não é, leitor?
Do Blog da Cidadania.
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