domingo, 9 de setembro de 2012

Rodrigo Maia, o 'fenômeno' eleitoral de 2012



Fruto de aliança entre o ex-prefeito Cesar Maia e o ex-governador Anthony Garotinho, candidatura de Rodrigo Maia e Clarissa Garotinho não ultrapassa 3% de intenção de voto no Rio de Janeiro, mas acumula 36% de rejeição; ele acha que a chapa ainda decola; será?
Brasil 247 / Rio 247

A disputa eleitoral no Rio de Janeiro não está fácil para os adversários do prefeito Eduardo Paes, dono do segundo governo em capital mais bem avaliado no país (seus 50% de bom ou ótimo perdem apenas para os 59% do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda). Paes lidera as pesquisas com 52% das intenções de voto, e o segundo colocado, o socialista Marcelo Freixo, ainda não passou dos 14%, de acordo com a última pesquisa Ibope. Mas o grande destaque eleitoral da disputa no Rio de Janeiro é o candidato do DEM, Rodrigo Maia.

Fruto de aliança entre um ex-prefeito do Rio (Cesar Maia) e de um ex-governador do Estado (Anthony Garotinho), o deputado federal democrata tem apenas 3% dos votos e expressivos 36% de rejeição. Com a filha de Garotinho, Clarissa, como vice, Rodrigo Maia é o candidato mais rejeitado no Rio de Janeiro, mas minimiza o dado. O democrata provavelmente acumula a rejeição a seu pai, que foi condenado três vezes pela Justiça só neste ano por decisões tomadas durante sua gestão enquanto prefeito do Rio, e dos pais de sua vice -- prefeita de Campos dos Goytacazes, Rosinha Garotinho teve a candidatura à reeleição anulada pelo TRE.

"Meu problema não é rejeição, meu problema é crescer onde eu tenho chances", diz o democrata, que prefere enxergar o copo meio cheio: "Eu posso crescer em 35% do eleitorado, se eu conseguir falar para aqueles que avaliam a minha imagem de forma positiva, assim como a Clarissa, o Garotinho e o ex-prefeito Cesar Maia".

Segundo Maia, "é uma questão de conseguir comunicar isso". Infelizmente, com o tempo de televisão reduzido, isso demora mais, mas eu não tenho dúvida nenhuma que se eu chegar aos eleitores que tenham um bom cruzamento com a minha imagem e com a história do meu partido, e do PR, eu não tenho dúvida que a gente chega a 18%, 20% e vai ao segundo turno", analisa. Faz sentido?”

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