“Num editorial irônico, jornal comandado
por Francisco Mesquita Neto parece não se conformar com a alta popularidade da
presidente Dilma Rousseff e indaga até onde chegaria o contentamento se o
governo fosse tão bom como a população acredita que está sendo; publicação dos
Mesquita lamenta que a população não tenha informações (como as do Estadão)
para temperar seu otimismo em relação ao futuro
Brasil 247
Se
Dilma é popular, o povo deve estar errado. Essa é a linha de um editorial do
Estado de S. Paulo desta quinta-feira, que lamenta a alta popularidade da
presidente. Leia abaixo:
Dilma está com tudo
O Estado de S.Paulo
O
consumidor brasileiro, em geral, não quer saber quanto desembolsará ao todo na
compra de um produto em parcelas a perder de vista. Preocupa-se apenas em saber
se a prestação mensal cabe no seu bolso. Esse mesmo cidadão, com toda a
certeza, não sabe, e, se sabe, pouco se lhe dá, que ele é quem pagará
futuramente pelas bondades do governo sem lastro na realidade econômica. Por
exemplo, a desoneração tarifária que fez baixar a conta de luz - tida como uma
das razões do crescimento da popularidade da presidente Dilma Rousseff. Mas é
assim que o mundo funciona.
Na última pesquisa encomendada ao Ibope
pela Confederação Nacional da Indústria, realizada pouco depois de ela
anunciar, em rede nacional de rádio e de TV, a redução do preço da eletricidade
e, adiante, o corte de impostos sobre os produtos da cesta básica, a avaliação
positiva do governo chegou a 63%, ante 62% em dezembro. A aprovação
pessoal de Dilma - do "seu jeito de governar" - passou de 78% para
79%; a confiança no seu desempenho, de 73% para 75%. Dada a margem de erro de 2
pontos porcentuais da sondagem, um economista diria, talvez, que o prestígio da
presidente se mantém estável, com viés de alta.”
Matéria Completa, ::AQUI::
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