A última trincheira de resistência dentro do tucanato, com quem José
Serra (PSDB-SP) ainda contava, o abandonou de vez. O governador Geraldo
Alckmin (PSDB-SP) aderiu à candidatura de Aécio Neves (PSDB-MG) para
presidente do partido (cargo que era pleiteado por Serra), o que,
automaticamente, coloca o tucano mineiro no controle da candidatura
presidencial do partido em 2014.
O ato se deu no Congresso Estadula de São Paulo, com cerca de 200 pessoas (segundo a imprensa demotucana), daquelas que a colunista Eliane Cantanhede chama de "massa cheirosa". Aécio levou sua claque de Minas, inclusive a bancada de deputados federais. Em uma faixa estava escrito: "São Paulo está com você, Aécio". Haviam sérias dúvidas se a faixa foi trazida de Minas.
Depois de FHC, Alckmin fez seu discurso, não muito empolgado, mas declarando apoio definitivo à Aécio. Os discursos evitaram falar em José Serra, que fugiu em viagem para o exterior. Vendo que estava derrotado dentro do partido, quis sinalizar um racha, de que não há possibilidade de haver união com Aécio na cabeça.
Diante de perguntas de jornalistas sobre como ficaria a situação de José Serra, as maiores lideranças tucanas procuraram minimizar o racha, e evitaram falar nas desavenças. Mas, na prática, os tucanos escolheram o lado na guerra Aécio x Serra e, com isso, estão expulsando Serra do partido.
Na última semana, entre idas e vindas, Serra chegou a declarar uma hipótese que causa calafrios em Aécio. Disse que aceitaria ser vice na chapa tucana. Aécio não quer, primeiro porque Serra atrapalha a imagem de suposta renovação, e ainda traz uma enorme rejeição junto. Os mais gaiatos, em tom de brincadeira, dizem que Aécio precisaria contratar aqueles provadores para experimentar se a comida dele não estaria envenenada, caso aceitasse Serra como vice.
O fato é que Serra não quer ser vice, e sabe o quanto isso seria inconveniente eleitoralmente, mas espalhar esse boato serve para enfraquecer e desgastar mais ainda o inimigo mineiro, seja com a transferência da sua rejeição, seja expondo as fragilidades da candidatura de Aécio, seja gerando confusão dentro do PSDB, aprofundando o racha. Serra pode esticar essa corda até setembro dentro do PSDB, mordendo e assoprando, se fazendo de vítima, ou esperando que algum "dossiê" anti-Aécio "caia do céu" nas redações do PIG (*) como ocorreu com Roseana Sarney (PMDB-MA) em 2002, quando ela ameaçou a candidatura do tucano.
No fim de setembro, prazo limite para mudar de partido antes das eleições de 2014, Serra pode, então, mudar de partido dizendo que não foi ouvido, que negaram espaço para ele e que Aécio não tem qualificação para ser candidato.
Ou o PSDB pode expulsá-lo antes, dizendo a Eduardo Campos (PSB-PE): toma que o Serra é seu!
O ato se deu no Congresso Estadula de São Paulo, com cerca de 200 pessoas (segundo a imprensa demotucana), daquelas que a colunista Eliane Cantanhede chama de "massa cheirosa". Aécio levou sua claque de Minas, inclusive a bancada de deputados federais. Em uma faixa estava escrito: "São Paulo está com você, Aécio". Haviam sérias dúvidas se a faixa foi trazida de Minas.
Depois de FHC, Alckmin fez seu discurso, não muito empolgado, mas declarando apoio definitivo à Aécio. Os discursos evitaram falar em José Serra, que fugiu em viagem para o exterior. Vendo que estava derrotado dentro do partido, quis sinalizar um racha, de que não há possibilidade de haver união com Aécio na cabeça.
Diante de perguntas de jornalistas sobre como ficaria a situação de José Serra, as maiores lideranças tucanas procuraram minimizar o racha, e evitaram falar nas desavenças. Mas, na prática, os tucanos escolheram o lado na guerra Aécio x Serra e, com isso, estão expulsando Serra do partido.
Na última semana, entre idas e vindas, Serra chegou a declarar uma hipótese que causa calafrios em Aécio. Disse que aceitaria ser vice na chapa tucana. Aécio não quer, primeiro porque Serra atrapalha a imagem de suposta renovação, e ainda traz uma enorme rejeição junto. Os mais gaiatos, em tom de brincadeira, dizem que Aécio precisaria contratar aqueles provadores para experimentar se a comida dele não estaria envenenada, caso aceitasse Serra como vice.
O fato é que Serra não quer ser vice, e sabe o quanto isso seria inconveniente eleitoralmente, mas espalhar esse boato serve para enfraquecer e desgastar mais ainda o inimigo mineiro, seja com a transferência da sua rejeição, seja expondo as fragilidades da candidatura de Aécio, seja gerando confusão dentro do PSDB, aprofundando o racha. Serra pode esticar essa corda até setembro dentro do PSDB, mordendo e assoprando, se fazendo de vítima, ou esperando que algum "dossiê" anti-Aécio "caia do céu" nas redações do PIG (*) como ocorreu com Roseana Sarney (PMDB-MA) em 2002, quando ela ameaçou a candidatura do tucano.
No fim de setembro, prazo limite para mudar de partido antes das eleições de 2014, Serra pode, então, mudar de partido dizendo que não foi ouvido, que negaram espaço para ele e que Aécio não tem qualificação para ser candidato.
Ou o PSDB pode expulsá-lo antes, dizendo a Eduardo Campos (PSB-PE): toma que o Serra é seu!
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