Lula no Nigeria Summit 2013, evento organizado pela revista The Economist. |
Lula encontra com Abdulwahed Omar, e Peter Esele, líderes de centrais sindicais nigerianas |
Lula no dia último dia 16, em Gana, com dirigentes do National Democratic Congress e do Fórum Socialista, partidos de centro-esquerda de Gana. Conversaram sobre intercâmbio entre os partidos progressistas da África e demais partidos da América Latina. Lula citou como exemplo o Foro de São Paulo, que reúne diversas forças políticas na América Latina. |
Com representantes da comunidade “Tabom”, em Gana, descendentes de brasileiros que retornaram para a África. |
Desesperados com os cenários para as eleições 2014 apontados pelas pesquisas, dando vitória certa a Dilma e, sem encontrar motivos para criticar os governos de Lula e Dilma, a oposição representada nos jornalões, resolveu recauchutar as velhas críticas do tempo do "Aerolula", abandonadas depois que não surtiu efeito nas eleições de 2006.
O jornal Folha de São Paulo foi procurar pêlo em ovo, nas viagens do ex- presidente Lula, após o mandato, questionando empresas patrocinadoras de algumas viagens e criticando embaixadas brasileiras se interessarem em acompanhar a visita de Lula em seus países, quando não há nada de errado nisso. Pelo contrário, está muito certo.
Lula sempre defendeu a integração latino-americana e com a África. Quando foi presidente criou universidades de integração, abriu embaixadas onde não havia, visitou os países para estabelecer cooperação para o desenvolvimento e para erradicação da fome e da pobreza. E isso incluiu missões empresariais para aumentar os negócios entre os países, aumentando o comércio sul-sul, o que enriquece os povos e a economia dos dois lados.
Lula terminou seu governo com alta popularidade, não só no Brasil, como também na América Latina e África. Virou referência de governo que dá certo, com políticas públicas para serem imitadas, e com ideias para serem escutadas e seguidas.
Essa defesa da integração latino-americana e com África, e do comércio sul-sul, vai de encontro aos interesses nacionais e das empresas brasileiras que buscam ampliar seus mercados nestes países. Então nada mais natural do que empresários promoverem eventos nestes países para aproximar negócios, e contratarem Lula para fazer palestras nestes encontros, porque seu pensamento, seu discurso e suas ações, casam com os objetivos de todos. E Lula é um líder mundial com total credibilidade para defender essa integração, porque fez o possível e o impossível para fazer acontecer.
É bom para o Brasil porque aumenta nossas exportações de produtos e serviços, melhorando nossa economia e geração de empregos. É bom para a política externa brasileira porque aumenta nossa inserção política e integração cultural internacional. É bom para as empresas porque abrem novos mercados para elas. E é bom para outros países porque o Brasil não tem uma política colonialista de explorá-los e sim de desenvolver os países africanos e latino-americanos como um todo. Por fim, é bom para o presidente Lula, porque viabiliza financeiramente suas atividades políticas de líder mundial e de seu Instituto.
Ao contrário do que insinua a Folha, o presidente Lula não está interessado apenas em palestras remuneradas. Ele também inclui na agenda destas viagens encontros com lideranças políticas, com líderes sindicais, com movimentos sociais, e com partidos progressistas. Esses encontros visam articulação política internacional por um mundo melhor, mais justo e mais pacífico.
Como criticar uma atividade lícita, feita às claras, que só traz benefícios para todos?
É o que sobrou desse velha oposição partidária e midiática vagabunda, que é incapaz de fazer alguma coisa que preste pelo Brasil e pelo povo brasileiro, e fica só atrapalhando quem faz.
A Folha também procura factóides quanto a almoços oferecidos por embaixadas brasileiras durante a visita de Lula ou algum tipo de apoio necessário ao sucesso da visita. Ora, esse interesse é da embaixada, é da política externa brasileira, uma vez que Lula traz prestígio e melhora as relações bilaterais entre os países que ele visita. Que embaixador não se interessa em acompanhar a visita de uma liderança destacada e influente de seu país?
Se Nelson Mandela visitasse o Brasil hoje, o embaixador da África do Sul não iria acompanhá-lo, mesmo ele não sendo mais presidente?
Se Bill Clinton visitar um país africano, o embaixador dos EUA daquele país não irá prestigiá-lo e dar todo o apoio que for necessário? Claro que dará.
Esse tipo de crítica lembra aquelas de 2006 sobre o "Aerolula". Diziam que Lula viajava muito, quando estava na presidência, só que, cada país que visitava, o fluxo comercial crescia muito nos anos seguintes. Benditas viagens, que foram fundamentais para a tsunami da crise internacional nos EUA virar marolinha no Brasil. Depois das eleições de 2006, aquelas críticas estúpidas pararam. Agora estão de volta, tamanha a mediocridade da oposição, na falta de ter o que falar. O povo brasileiro dará outra surra na oposição nas urnas em 2014, e daquelas surras vexatórias, por causa desse discursinho picareta e mequetrefe.
Sorte nossa de termos um ex-presidente como Lula, que continua sendo um estadista lutando pelo Brasil e por um mundo melhor. Que continue suas viagens.
Em tempo: a inveja é mesmo uma m... Nem empresários conservadores convidam FHC, José Serra, Geraldo Alckmin ou Aécio Neves, para ajudar a abrir mercados em outros países.
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