Bono se aproximou de Lula já há algum tempo, por sua afinidade em lutar pelo fim da fome e da miséria. Ele lidera uma ONG Internacional, chamada ONE, dedicada a esta luta, que atua em países africanos.
A pedido do roqueiro e ativista social, Lula falou dos 30 milhões de pessoas que saíram da miséria no Brasil graças às políticas implantadas em seu governo.
De lápis na mão, Lula fez para Bono um cálculo estarrecedor:
“Some os 9,5 trilhões de dólares gastos para salvar bancos norte-americanos e europeus, depois da crise de 2008, mais os 1,7 trilhões de dólares despejados pelos EUA na guerra do Iraque, e você terá mais de US$ 11 trilhões. Isso significa que os recursos jogados na farra dos bancos e na invasão do Iraque seriam suficientes para montar um mega-programa Bolsa Família que atenderia a todos os pobres do mundo durante 150 anos”.
Bono se impressionou e lançou um desafio, para somar esforços do Instituto Lula e da organização não-governamental ONE, criada e dirigida por ele, também voltada para programas contra a fome a miséria na África:
“Você é hoje a única pessoa em condições de liderar uma cruzada internacional para transformar o Bolsa Família num programa planetário, que atenda a todos os pobres do mundo! Vamos, eu me junto a você e fazemos isso juntos!”
Para Bono, depois que o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, com problemas de saúde, retirou-se da politica, Lula converteu-se naturalmente no grande interlocutor mundial dos pobres:
“Lula, você é o único interlocutor capaz de falar com capitalistas e socialistas, com dirigentes dos países ricos e com as lideranças do Terceiro Mundo”.
Lula e Bono ficaram de se reencontrar em breve para aprofundar as ações, e já bateram o martelo: os dois estarão juntos nas arquibancadas do novo estádio do Corinthians, na abertura da Copa do Mundo de 2014. (Com informações do Instituto Lula).
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